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Domingo, 22 de dezembro de 2024

Polícia invade orgia gay “regada a drogas” de padres do Vaticano

A festa foi descoberta depois que vizinhos acionaram a polícia por estranharem o movimento de contínuo “entra e sai” do apartamento

07 de ago 2020 - 17h:44 Créditos: Jairo de Lima Alves
Crédito: Jairo de Lima Alves

De acordo com jornal italiano, o organizador da festa, que passou pelo hospital para se desintoxicar das drogas, era um padre do alto escalão da igreja, ligado a um conselheiro do Papa Francisco, que teria ficado furioso com a notícia. Prédio onde acontecia a orgia pertence à órgão do Vaticano que cuida dos escândalos de abuso sexual de menores por membros da igreja

O jornal italiano Il Fatto Quotidiano noticiou, esta semana, que padres do primeiro escalão da Igreja Católica foram flagrados pela polícia em uma orgia “regada a drogas” em um apartamento do prédio da Congregação para Doutrina da Fé – também chamado de Palácio do Santo Ofício – no próprio Vaticano. Este é o órgão que tem que lidar, entre outras atribuições, com os escândalos de abuso sexual de menores por membros da igreja.

De acordo com o jornal italiano, a orgia, que aconteceu no mês passado mas só veio à tona há poucos dias, deixou o Papa Francisco enfurecido. O caso foi noticiado também pelo português DN e pelo inglês The Times.

A festa foi descoberta depois que vizinhos acionaram a polícia por estranharem o movimento de contínuo “entra e sai” do apartamento. O organizador da orgia seria um assessor do Cardeal Francesco Coccopalmerio, um dos principais conselheiros do Papa Francisco. Por conta da repercussão do caso, Coccopalmerio deve ter sua aposentadoria antecipada.

O responsável pela festa teria ainda, de acordo com jornais locais, passado pelo hospital para se desintoxicar das drogas que havia consumido.


O caso acontece em meio a cada vez mais constantes denúncias de abusos sexuais cometidos por membros da igreja ou mesmo atos hipócritas diante do que pregam. O último caso antes da orgia aconteceu poucos dias antes, no mês passado, quando o chefe de finanças do Vaticano, cardeal George Pell, foi formalmente acusado de crimes sexuais.

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