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Quarta, 27 de agosto de 2025

Duas crianças morrem por picada de escorpião em apenas uma semana em MS

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07 de ago 2025 - 09h:22 Créditos: Redação
Crédito: Adryan Souza Martins / Valentina Macedo, ambos de apenas 8 anos.

Menino de 8 anos, identificado como Adryan Souza Martins, morreu no fim da tarde desta quarta-feira (06), após ser picado por um escorpião que estava escondido dentro do tênis, durante um casamento em Naviraí, cidade distante 374 quilômetros de Campo Grande. 

Conforme apurado, a criança foi picada durante uma festa de casamento, os familiares começaram ouvir os gritos do menino. Logo os pais correram para saber o que estava acontecendo, momento em que retiraram um escorpião de dentro do tênis do garotinho.

Em menos de uma semana, Mato Grosso do Sul registrou dois casos de morte de criança por escorpião. 

No último domingo (08), uma menina identificada como Valentina Macedo, também de 8 anos morreu após ser picada enquanto brincava com a irmã no quintal de casa, em Chapadão do Sul.

Época de reprodução

Agosto e setembro são meses de reprodução dos escorpiões, o que aumenta o risco de acidentes. Especialistas recomendam atenção redobrada dentro e fora de casa, principalmente em áreas onde esses animais costumam se esconder.

Eles se abrigam em locais escuros, úmidos e com presença de alimentos, como baratas. São comuns em redes de esgoto, ralos, entulhos, caixas de gordura, bueiros, materiais de construção e em áreas rurais, onde há madeira, folhas secas e pedras acumuladas.

Em caso de picada, a orientação é procurar atendimento médico imediatamente em uma unidade de saúde. Não se deve aplicar remédios caseiros ou qualquer substância no local da ferida.

As principais espécies no estado são:

  • O Tityus confluens (escorpião amarelo), que provoca acidentes moderados;
  • O Tityus serrulatus (escorpião amarelo), que pode causar acidentes moderados a graves, com necessidade de internação;
  • O Tityus bahiensis (escorpião marrom), também responsável por casos graves, principalmente entre crianças e idosos, que são mais vulneráveis ao agravamento dos sintomas.

Para enfrentar o aumento dos casos, o estado tem desenvolvido algumas ações preventivas e de controle:

  • Manter ralos bem tampados e vedar frestas nas paredes e portas;
  • Evitar o acúmulo de entulhos, restos de materiais de construção e lixo doméstico;
  • Limpar quintais, jardins e terrenos baldios com frequência;
  • Inspecionar roupas, calçados e roupas de cama antes de usá-los, especialmente se estiverem no chão.

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