Em Campo Grande no Hospital Universitário, um homem de 54 anos de idade ficou entre a vida e a morte há três anos, depois de receber uma transfusão de sangue errado. Ele estava internado para tratar uma doença crônica. A família diz que ele ainda tem sequelas sobre o incidente.
O paciente foi internado para tratar uma doença cardíaca e hipertensão, a filha falou que a vaga foi conquistada no HU após um amigo da família interceder e só então ele foi transferido da UPA (Unidade de Pronto Atendimento).
O seu pai estava prestes a receber alta e ser encaminhado para a área verde do hospital, quando ela teve a notícia de que ele não poderia sair, pois teve uma piora no quadro clinico, depois de obter uma transfusão errada.
“Meu pai vive outra vida nesses últimos dois anos. Ele era ativo, hoje, depende da minha mãe para tudo. Os médicos afirmaram que ele entrou no hospital com cirrose e querem se isentar da culpa, falando que trataram o erro, mas não oferecem nenhum tipo de auxílio para a gente”, afirmou.
A filha da vítima falou que se o hospital tivesse feito um acompanhamento nos últimos anos eles não iriam processar. “Eles não reconhecem que a culpa são deles. Meu pai tinha outra vida antes desse erro. Hoje a gente vive em postinho e o hospital não quer ajudar em nada”, afirmou.
Para dar continuidade ao processo tem que ser agendado uma pericia e os médicos se recusam a fazer o procedimento.
A família diz que a defesa está tentando solicitar que a perícia seja feita por um médico de outro estado.