A defesa do deputado federal, Loester Trutis (PSL-MS), apresentou um pedido de habeas corpus para trancar as investigações, pois o mesmo alega que sofreu um atentado em fevereiro de 2020, porém as investigações negam o ocorrido.
Dias Toffoli portanto derrubou o pedido nesta segunda-feira (8). Trutis alega que a polícia federal forjou as provas contra ele e por isso quer que as evidencias sejam excluídas do inquérito.
A defesa do deputado federal alega que ele não foi avisado de que poderia permanecer em silêncio durante oitivas e reprodução simulada do atentado.
Além disso, reclama que o Toyota Corolla em que Trutis e seu assessor parlamentar Ciro Nogueira Fidelis estariam no momento do ataque não foi usado na simulação, embora o veículo estivesse de posse dos policiais.
Trutis também põe em xeque as provas obtidas a partir do rastreador do veículo. O aparelho ajudou os investigadores a identificar que o deputado e seu assessor ficaram parados em uma estrada vicinal na manhã do suposto ataque. No local, a polícia encontrou munições deflagradas e fragmentos de vidro. Mas, na versão do parlamentar, o atentado aconteceu na pista da BR-060, saída de Campo Grande para Sidrolândia.