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Terça, 02 de julho de 2024

Morre advogado que foi baleado pela própria arma durante ressonância magnética em SP

Leandro Mathias estava internado no Hospital São Luiz após ser atingido na barriga pela pistola que carregava enquanto acompanhava mãe em exame. Vítima defendia uso de armas pela população

08 de fev 2023 - 10h:20 Créditos: G1
Crédito: REPRODUÇÃO

O advogado Leandro Mathias, que foi atingido por um disparo da própria pistola enquanto acompanhava a mãe em uma ressonância magnética em São Paulo, em janeiro, não resistiu ao ferimento e morreu nesta segunda-feira (6). A informação foi confirmada pela OAB-SP 108ª Subseção de Cotia, na Grande São Paulo.

"É com profundo pesar que a OAB Cotia comunica a todos os colegas advogados a perda inesperada do nosso querido amigo e advogado. Lamentamos a perda e nos solidarizamos com a família neste momento de dor", escreveu nas redes sociais.

O advogado que defende a família foi procurado pelo g1 e confirmou que o paciente não resistiu.

A morte do advogado causou comoção entre os conhecidos e advogados, que publicaram mensagens de apoio à família.

"Arrasado com esta notícia. Infelizmente, meu amigo partiu para o reino dos céus. A terra ficou pequena com a sua ausência, mas o céu está em festa com a sua chegada, vou sentir saudades das nossas conversas, meu amigo, um dia vamos nos encontrar novamente", disse nas redes sociais um amigo.

Leandro tinha 40 anos e foi baleado no dia 16 de janeiro, quando acompanhava a mãe no laboratório Cura, na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, nos Jardins, região central da capital paulista.

Favorável a políticas armamentistas, Leandro costumava usar seu perfil no TikTok com mais de 7 mil seguidores para tirar dúvidas de internautas sobre arma e também registro de colecionador, atirador desportivo e caçador (CAC).

Em quatro anos de mandato, o governo de Jair Bolsonaro concedeu em média 691 registros de novas armas por dia para CACs (grupo formado por caçadores, atiradores e colecionadores). Foram ao todo 904.858 registros para aquisição de armas entre 2019 e 2022, indicam dados do Exército obtidos pelo g1 via Lei de Acesso à Informação.

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