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Quinta, 21 de novembro de 2024

Médico achado com pés e mãos amarrados agonizou por 48h antes de morrer, diz polícia.

Gabriel teve a garganta perfurada e ainda foi torturado com saco plástico. Conforme investigação da Polícia Civil, Gabriel Rossi, de 29 anos, foi morto por cobrar R$ 500 mil de dívida de um grupo de estelionatários. Ao todo, quatro suspeitos foram presos por envolvimento no assassinato.

08 de ago 2023 - 13h:25 Créditos: G1
Crédito: Redes Sociais

O médico Gabriel Rossi, de 29 anos, que foi encontrado morto com os pés e mãos amarrados, em Dourados (MS), passou por uma série de tortura antes de morrer, de acordo com exame de necrópsia.

Segundo o exame, Gabriel foi asfixiado com sacolas plásticas e torturado por várias horas antes de morrer. De acordo com o delegado que acompanha o caso, Erasmo Cubas, o laudo necroscópico mostra que o médico teve a garganta perfurada e morreu, possivelmente, por asfixia.

Além da série de torturas, o médico agonizou por 48 horas antes de morrer. Essa é a conclusão da perícia após os primeiros exames feito pelo médico.


Segundo a investigação da Polícia Civil, o médico foi assassinado por cobrar uma dívida de R$ 500 mil de um grupo de estelionatários. As informações da investigação policial apontam que Gabriel também fazia parte do grupo que aplicava golpes financeiros.


Morte por dívida de R$ 500 mil, diz polícia


Nessa segunda-feira (7), quatro pessoas foram presas, no interior de Minas Gerais, como suspeitas da morte do médico. Os presos chegaram em Dourados, na madrugada desta terça-feira (8), escoltados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Conforme as informações repassadas pelo delegado que investiga o caso, Erasmo Cubas, uma das suspeitas de planejar o crime, Bruna Nathália de Paiva, devia o montante de R$ 500 mil ao médico. O valor da dívida era em relação a golpes aplicados pelo grupo de estelionato, a qual Gabriel fazia parte.

Segundo o delegado, Gabriel cobrou a dívida de Bruna, que se sentiu ameaçada. "Para se livrar da dívida, a suspeita contratou três homens para matar o médico. A mulher teria pagado R$ 150 mil ao trio pelo crime", relatou Cubas em coletiva de imprensa nesta terça-feira.

De acordo com as apurações da Serviço de Investigações Gerais (SIG), de Dourados, Bruna ficou com o celular de Gabriel após a morte dele. Em troca de mensagens, a suspeita teria se passado pelo médico e solicitado dinheiro a amigos da vítima. Apenas neste momento, a mulher conseguiu R$ 2,5 mil.



Prisão dos suspeitos


Suspeitos presos por assassinato do médico encontrado morto amarrado chegam — Foto: Divulgação

Suspeitos presos por assassinato do médico encontrado morto amarrado chegam — Foto: Divulgação

Os quatro presos suspeitos assassinarem o médico Gabriel Paschoal Rossi chegaram a Dourados na madrugada desta terça-feira (8). Eles foram localizados em Pará de Minas (MG) e transferidos para o município sul-mato-grossense para prestarem depoimento.

De acordo com a polícia, foram presos três homens e a mulher. Segundo a polícia, as funções no crime e os presos são:


  • Bruna Nathalia de Paiva (mandante do crime);
  • Gustavo Kenedi Teixeira (capanga);
  • Keven Rangel Barbosa (capanga);
  • Guilherme Augusto Santana (capanga).


O g1 não encontrou as defesas do suspeitos.

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