O governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), falou em entrevista coletiva após a marcha pela independência nesta quinta-feira (7) sobre os investimentos nos próximos anos na BR-163, principal rodovia do estado. Em todos os estados.
Questionado, Riedel ressaltou que o acordo com a CCR MSVia prevê cerca de 190 quilômetros de duplicação de rodovias, além de mais de 170 quilômetros de terceiras faixas e pavimentos.
Além disso, está prevista a construção de acessos em faixas laterais em oito cidades por onde passa a rodovia federal e a construção de 12 quilômetros de faixas laterais nessas cidades.
Serão investidos R$ 12 bilhões nos próximos anos e R$ 3 bilhões nos primeiros três anos. O governador também enfatizou a manutenção dos preços dos pedágios inalterados a partir de 2024.
O projeto foi submetido ao TCU (Tribunal de Contas da União) e, se aprovado, as obras da concessionária terão início em 1º de janeiro de 2024.
Concessão estendida - A concessionária responsável pela manutenção da CCR MSVia BR-163 em Mato Grosso do Sul estendeu sua franquia por mais 15 anos. A empresa, portanto, será responsável pela rodovia até 2049, mas deverá cumprir uma série de exigências impostas pelo governador Eduardo Riedel (PSDB), incluindo o congelamento dos preços dos pedágios.
Há apenas duas semanas, os pedágios em nove trechos da rodovia aumentaram 16,82%. Esse aumento estava previsto no contrato de concessão e aprovado pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres).
A BR-163 atravessa o Estado do Novo Mundo até o Estado de Sonora, apoiando o transporte de produtos agrícolas, com uma média de 70 mil veículos circulando todos os dias.
A rodovia foi privatizada há nove anos. Em 2014, a concessionária prometeu replicar 806 quilómetros de estradas na província do MS, mas até então a meta não tinha sido alcançada. A CCR obteve 18% do valor acordado.
Nesta quarta-feira (6), o Governador se reuniu com representantes da CCR MSVia e da gestão da ANTT em recepção no Parque Estadual do Prosa.
Uma proposta apresentada pelo Ministério dos Transportes foi aprovada pelo governo do estado e está sendo avaliada pelo TCU (Tribunal de Contas da União). A agência deverá verificar em até 30 dias e, se for válido, o contrato será renovado até o final do ano para retomar os investimentos na rodovia.
Hélio Peluffo, ministro da Infraestrutura e Logística, disse que faltam 20 anos para o contrato de concessão da CCR e, na renovação, terá mais 15 anos.
“As rodovias serão gradativamente duplicadas e as reivindicações dos municípios foram destacadas e a CCR entende que são necessárias. O ministro também confirmou as reivindicações do governo”.