Crédito: O produto é como um funil, que a pessoa apoia no corpo e faz o xixi sem a necessidade de sentar no sanitário. A campo-grandense Mariana Cafure, de 30 anos, sempre detestou os perrengues que passava quando precisava utilizar um banheiro feminino em locais públicos. Seja em bares, shows ou aviões, para ela a falta de bom senso dos outros usuários não facilitava em nada a vida de quem só queria fazer um xixi com dignidade.
Até quem um dia, enquanto olhava despretensiosamente a internet, Mari se deparou com um produto que podia acabar com a necessidade do famoso "agachamento" na hora de urinar, o safe pee. O produto é como um funil, que a pessoa apoia no corpo e faz o xixi sem a necessidade de sentar no sanitário.
E não demorou para o produto virar o seu "fiel escudeiro". Quando Mari se deu conta dos benefícios e praticidade do produto, ela decidiu enfim realizar seu sonho de empreender e apostar em uma marca que pudesse divulgar o produto para outras pessoas que passavam pelas mesmas dificuldades que ela.
Mari, formada em administração, decidiu então, agora em 2023, abrir seu e-commerce, Atemis. No Instagram da marca, ela fala do produto, mas também dos benefícios que ele proporciona à vida de quem usa.
"Eu sempre tive certeza do que eu queria e, como eu já usava o produto, sabia o que precisava para ser um produto bom", explica.
Ela conta também sobre os desafios da vida de empreendedora e fala sobre o preconceito que muitas pessoas, inclusive mulheres, tem em relação ao produto.
"Minha maior surpresa e que eu não imaginava que aconteceria é a barreira das mulheres em relação ao produto", afirma. "Ele representa a mudança de um hábito, as mulheres se acostumaram a passar o perrengue. Então é um hábito de uma vida inteira que não tem como mudar tão rápido", explica.
E para quem tem dúvida em relação ao uso e conservação, a Mari explica que o produto é de silicone, ajusta em todos os tipos de corpos. Basta posicionar na virilha, fazer o xixi e lavar em água corrente e sabão.
Hoje ela se sente realizada, apesar das dificuldades do empreendedorismo, e afirma que o processo é demorado, mas, aos poucos, mais mulheres vão aceitando o produto em sua rotina.
"A gente foi ensinado que fazer xixi em pé é coisa de homem. Mas isso é questão de saúde pública, autocuidado e higiene", enfatiza.
Para quem quiser conhecer mais o produto de Mariana, basta acessar a conta do Instagram.
