O caso de Cleide Pedro da Silva, brutalmente assassinada em um motel de Paranaíba em 1994, finalmente teve um desfecho. Após 30 anos de investigação, a Polícia Civil prendeu o principal suspeito do crime na última quarta-feira (6), em Uberaba (MG).
A vítima, na época com 29 anos, mantinha um relacionamento conturbado com o acusado. No dia do crime, ela foi encontrada morta no motel, asfixiada com um travesseiro ou uma toalha. As investigações da época apontaram para o ex-namorado como principal suspeito, mas o caso permaneceu sem solução por muitos anos.
Na manhã seguinte, a mãe da mulher procurou a família do suspeito, porém ele também não havia retornado para casa. Preocupada, ela decidiu ir até a delegacia e registrar o desaparecimento de Cleide.
Algum tempo depois, a gerente do antigo motel entrou em contato com a polícia e informou ter encontrado uma mulher morta em um dos quartos. No local, foi constado que a vítima era Cleide e que ela havia sido asfixiada com um travesseiro ou uma toalha branca que estavam no cômodo.
Na época, as investigações apontavam algumas hipóteses, mas a mãe de Cleide acabou relatando que a mulher afirmou que o suspeito com quem ela se relacionava estava envolvido na morte de seu ex-marido. A vítima chegou a assumir a responsabilidade do homicídio após ser ameaçada pelo homem que a obrigava a manter o relacionamento namoro com ele.
A prisão do homem foi confirmada pela Polícia Civil, que não divulgou detalhes da operação. Sabe-se que o acusado ligou para Cleide no dia do crime, pedindo para que ela o encontrasse em um motel. Após o crime, ele fugiu.
Detalhes da prisão não foram divulgados. O homem, não teve o nome divulgado, permanece em Uberaba, mas será transferido para Paranaíba onde o crime aconteceu. Na época dos fatos a vítima tinha 29 anos.