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Quinta, 21 de novembro de 2024

“O centro está morrendo”, diz presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas

Adelaido Vila solicitou ajuda do Poder Público aos comerciantes da área central

08 de dez 2021 - 09h:31 Créditos: Linckon Lopes
Crédito: Izaias Medeiros

Nesta terça-feira (7) durante sessão ordinária da Câmara Municipal, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande (CDL-CG), Adelaido Vila utilizou a Tribuna para solicitar ajuda do Poder Público aos comerciantes da área central de Campo Grande.

Adelaido Vila argumentou que a região tem sofrido com a pandemia e com as obras do Reviva Centro. “Durante a pandemia, no período mais agudo, fomos um dos setores mais impactados. Primeiro vivemos as obras da 14 de Julho, que impactou o Centro. Dois meses depois, o início da pandemia, e agora a sequência da segunda fase das obras, que geram inúmeros transtornos para os empresários debilitados, enfraquecidos e endividados”, disse via assessoria.

Atualmente a CDL representa 5.300 empresas do varejo em Campo Grande, com 280 mil empregos diretos. De acordo com o representante do setor, cerca de 23 mil CNPJ foram fechados ao longo dos 20 meses da pandemia, 1.300 somente na região central, o que resultou na perda de 60 mil postos de trabalho.

Na ocasião, Adelaido destacou a importância da medida de congelamento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU ) prevista para 2022 e que foi aprovada pela Casa de Leis no último mês. “Essa conquista que a Câmara nos trouxe contribuiu demais com a vida do campo-grandense”, enfatizou. 

Contudo, ele enfatizou que diversos comerciantes foram notificados pela Prefeitura por conta das fachadas de seus estabelecimentos não estarem de acordo com o programa ‘Cidade Limpa’, projeto que estabelece regras para o tamanho das publicidades dos comércios localizados no Centro. “São multas de até R$ 8 mil por estabelecimento, e 1.200 empresas estão apavoradas, pois não é só uma multa. É fazer uma adequação de sua fachada sem ter condição de fazê-la após quase 20 meses de pandemia, com tantas dificuldades que enfrentamos. O Centro está morrendo. São inúmeros os problemas que vivemos que tem diretamente a ver com a prestação do serviço público”.

“Peço socorro, em nome do nosso varejo e de inúmeras famílias. O Centro de Campo Grande começa a morrer por tudo que foi feito até agora. As obras da 14 de Julho trouxeram grandes impactos, mas também grandes benefícios. Precisamos de uma atuação mais contundente. Precisamos discutir trânsito, segurança, rediscutir o Reviva Centro, trazendo mais tranquilidade a todos aqueles que buscam seu sustento”, finalizou o presidente.

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