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Sexta, 22 de novembro de 2024

Produção no Brasil da vacina da Oxford começa em maio

A informação foi confirmada hoje

09 de abr 2021 - 16h:41 Créditos: Roberta Ferreira
Crédito: Divulgação

O Instituto Bio-Manguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), começará a produzir, em maio, o ingrediente farmacêutico ativo (IFA) da vacina de Oxford/AstraZeneca em território nacional.  

A estratégia é fundamental para que o país não dependa da importação da matéria-prima do imunizante, fator principal de atrasos nos cronogramas de entrega ao Programa Nacional de Imunização (PNI).

Nesta sexta-feira (9), o diretor do Bio-Manguinhos, Maurício Zuma, conduziu o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a uma visita às instalações onde são finalizadas as doses da vacina e onde funcionará a produção do IFA.  

Segundo Zuma, as estruturas para a fabricação da matéria base "estão prestes a ficarem concluídas, com todos os equipamentos montados, qualificados e aguardando a visita da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que será na última semana de abril".

Na ocasião, os técnicos da Anvisa farão a inspeção do local, a fim de fornecer as certificações das condições técnico-operacionais para que o Bio-Manguinhos possa, de fato, começar o processo de produção do zero.

Zuma alertou que o processo leva um tempo para ser concluído. "A produção de um lote leva, pelo menos, 45 dias e, depois, tem todo processo de controle de qualidade e caracterização. Teremos que produzir alguns lotes para validação. Então é um processo longo".  

A Fiocruz precisa ainda pedir uma alteração no registro da vacina de Oxford/AstraZeneca junto à Anvisa.  

Segundo Maurício, a mudança é necessária já que o registro definitivo obtido pela Fiocruz é da vacina com IFA produzido na China.  

"É uma alteração no registro, se chama inclusão de novo local de fabricação", explicou.  


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