Mato Grosso do Sul subiu no ranking nacional de incidência de dengue com aumento de 964 casos prováveis da doença no intervalo de uma semana. De acordo com boletim divulgado nesta quarta-feira (8) pelo Governo do Estado, uma nova morte foi registrada nesta semana, totalizando 13 óbitos desde o início do ano.
O levantamento revela que são 18.641 mil casos prováveis em 2022. A taxa de incidência da doença no Estado, que é a relação entre os casos a cada 100 mil habitantes, também aumentou.
Desde o início do ano são 13 mortes causadas pela dengue, a última aconteceu em Chapadão do Sul e vitimou uma jovem de 27 anos que teve início dos sintomas em 24 de maio e morreu no dia 1º de junho.
Até ontem (8) a taxa estava em 663,5, o que levou Mato Grosso do Sul para 7º lugar no ranking nacional da doença entre os estados. No boletim passado, o Estado era o 10º do país no ranking nacional.
Entre os municípios de Mato Grosso do Sul, São Gabriel do Oeste permanece liderando com a maior incidência da dengue. São 1.701 casos prováveis, com incidência de 6.248,9.
Boletim do Ministério da Saúde, divulgado nesta semana, já adiantava aumento de incidência no Estado das doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti.
Dengue em Campo Grande
Na Capital, conforme os dados do boletim, são 3.246 mil casos prováveis da dengue desde o início do ano. Um aumento de 263 casos em uma semana.
Secretário municipal de Saúde de Campo Grande, José Mauro Filho disse ao Jornal Midiamax que os números da Capital estão controlados, o que representa que até dezembro, mês em que a chuva aumenta e os casos da doença também, a cidade não deve ter surto de dengue.
Apesar do cenário confortável, o secretário pede que a população siga limpando suas casas e eliminando possíveis focos do mosquito Aedes aegytpi.