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O maior banco privado brasileiro, Itaú Unibanco, anunciou recentemente a venda da unidade na Argentina. A instituição irá encerrar as suas ações no país. Além do encerramento das atividades, já há um comprador muito interessado nesse negócio.
O Itaú ingressou no país sul-americano nos anos 90, mas ultimamente a unidade está perdendo rendimento. Com menos de 5% das operações na América Latina, esse seria um dos principais motivos pela venda das ações.
Quem irá comprar as ações do Itaú?
O anúncio de deixar a Argentina foi feito através do próprio banco do Itaú, nesta terça-feira (6). Inclusive, também afirmou que a instituição está sendo negociada aos poucos.
A empresa que mais atende aos requisitos para a compra das ações é o Banco Macro, que já era um concorrente do próprio Itaú na Argentina. A instituição oferece serviço financeiro em todo o país, além de se adequar a vários segmentos.
Assim, o Macro atende a todos os perfis os clientes: desde as pessoas físicas até as grandes empresas. Esse método é bem parecido com a forma de atuação do Itaú, quando observada a ação do banco no território brasileiro.
Dessa forma, a instituição financeira do Brasil reforçou por meio de nota ao NeoFeed – projeto editorial para os segmentos de negócios – a respeito da venda da unidade na Argentina:
“O Itaú Unibanco reitera que, até o presente momento, não assinou documento vinculante em relação a esta possível alienação e comunicará imediatamente ao mercado qualquer informação relevante sobre este fato”.
Portanto, mesmo que a unidade ainda não tenha sido vendida, ela passa pelo processo de negociação. Caso vá adiante, o mercado estima um valor de aproximadamente US$ 100 milhões para a venda do Itaú.
Como o banco brasileiro ingressou na Argentina
A instituição financeira chegou em território argentino em 1979, porém, o atendimento ao público geral ocorreu somente no ano de 1995. À época, a Argentina estava passando por um processo da implementação do dólar na economia do país.
Porém, com pouco tempo, a Argentina mostrou uma série de crises econômicas, o que dificultou as boas negociações das empresas que operam por lá. Com essa situação, a probabilidade de o banco sofrer influência era grande.
Por isso, havia dificuldade para o Itaú gerenciar seus negócios. Diante do ambiente de crise, atualmente, o total de crédito na carteira do banco é menos de 5% na América Latina.