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Quarta, 03 de julho de 2024

Colômbia investiga se presos pela morte do presidente do Haiti são militares

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09 de jul 2021 - 14h:24 Créditos: Roberta Ferreira
Crédito: Divulgação

O ministro da Defesa da Colômbia, Diego Molano, afirma que o país investiga informações da Interpol de que os colombianos presos no Haiti, por suspeita de terem participado do assassinato do presidente Jovenel Moise, são reservistas do Exército colombiano.

"Inicialmente, as informações indicam que são cidadãos colombianos, membros da reserva do Exército nacional", afirmou Molano, que ordenou que a Polícia Nacional e o Exército colaborem com as investigações.

Jorge Vargas, diretor-geral da Polícia Nacional colombiana, indicou que seis suspeitos são ex-militares colombianos, dois sargentos aposentados e quatro ex-soldados — e dois deles morreram em confronto, segundo informações preliminares.

"Que a justiça do Haiti proceda com todo o rigor e contundência", afirmou a vice-presidente da Colômbia, Marta Lucía Ramírez.  

"Porque a Colômbia não pode de forma alguma chegar às manchetes da imprensa internacional pelo nome de criminosos e pistoleiros".

A polícia haitiana divulgou na quinta-feira (8) que ao menos 28 pessoas participaram do crime: 26 colombianos e dois americanos de origem haitiana.  

O governo americano ainda não se pronunciou. Segundo a agência de notícias Reuters, os Estados Unidos estão investigando as conexões americanas com o assassinato de Jovenel Moise.

Até o momento, 17 suspeitos foram detidos, 15 colombianos e dois americanos, três morreram em confronto e oito estão foragidos. Parte do grupo chegou a invadir a embaixada de Taiwan ao tentar fugir.  

O diretor-geral da Polícia Nacional haitiana, Leon Charles, exibiu os detidos em uma entrevista coletiva, além de passaportes colombianos, metralhadoras, machetes, walkie-talkies e materiais como alicates e martelos, que foram apreendidos.

"Estrangeiros vieram ao nosso país para matar o presidente", afirmou Charles, que prometeu intensificar a busca "para capturar os outros oito mercenários".


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