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Sexta, 29 de março de 2024

Produtos alimentícios estão mais caros

O que disparou foi o preço do arroz e do óleo de soja

09 de set 2020 - 09h:57 Créditos: Roberta Ferreira
Crédito: Divulgação

Os preços dos alimentos tiveram uma alta de aproximadamente 0,24%, no mês passado, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (9).

O Índice de Preços para o Consumidor Amplo (IPCA) subiu 2,44% em 12 meses enquanto a inflação dos alimentos subiu 8,83% no período.

Os produtos que mais aumentaram o valor são o arroz com 19,2% e óleo de soja que subiu 18,6%.  

Muitas pessoas estão esperando a diminuição de valores, porém pelo menos até 2021 não terá queda nos alimentos.

Algumas das explicações são:

• Dólar alto: que incentiva os produtores a aumentarem as exportações, reduzindo, assim, a oferta de produtos no mercado interno;

• Auxílio emergencial: benefício do governo federal estimulou o aumento do consumo. Este recurso foi direcionado, em grande parte, para a população mais pobre do país, que têm uma cesta de compras formada, em sua maioria, por produtos básicos, como alimentos.

Nos últimos 12 meses as exportações do Brasil caiu cerca de 6,8%, conforme divulgação do Ministério da Agricultura. A china compra mais de 30% dos produtos brasileiros e com isso para que a empresas consigam se manter aqui é preciso pagar mais em reais.  

“Se não houvesse recurso, não haveria demanda que sustentasse o aumento de preços. De onde vem essa renda? De uma política fiscal expansionista, ou seja, do auxílio emergencial”, explica o economista Felippe Serigati.

“Estima-se que houve mais de 60 milhões de beneficiários, em uma sociedade de 210 milhões de pessoas, é expressivo. Essa transferência de renda conseguiu garantir que os domicílios tivessem recursos para adquirir esses alimentos”, acrescenta.



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