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Segunda, 23 de dezembro de 2024

Uma das metas da Sanesul é manter a segurança hídrica em MS

Uma das metas da Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul) é manter a segurança hídrica durante o período de estiagem, que tem refletido principalmente na queda da produção agrícola e afetado substancialmente o preço dos produtos da cesta básica.

09 de set 2021 - 15h:05 Créditos: DAIANE SCHUINDT
Crédito: Assessoria

Uma das metas da Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul) é manter a segurança hídrica durante o período de estiagem, que tem refletido principalmente na queda da produção agrícola e afetado substancialmente o preço dos produtos da cesta básica. 

Essa leitura foi feita pelo diretor-presidente da empresa, Walter Carneiro Jr., durante entrevista ao programa Capital Meio Dia, com o radialista Joel Silva. 

Essa, aliás, não é a primeira vez que o diretor da companhia de saneamento se pronuncia sobre o assunto, que, segundo ele, tem preocupado tanto a Sanesul quanto as autoridades públicas e a população. 

Ele destacou na entrevista que a escassez de chuva afetou principalmente a lavoura de milho em Mato Grosso do Sul, um estado essencialmente agrícola, comprometendo consequentemente a balança comercial.  

“O nosso desafio é manter a segurança hídrica nos sistemas onde operamos. Na mídia, lemos diariamente sobre a questão da seca,  órgãos nacionais emitindo avisos, estados e municípios decretando emergência em razão da falta de chuvas”, observou o dirigente. 

Para Walter Carneiro Jr., esse ano foi atípico porque normalmente o período de estiagem ocorre entre agosto e setembro e este ano a seca começou a ser registrada em maio. 

“Este ano, tivemos uma estiagem que foi considerada a maior dos últimos 100 anos, os aquíferos, os rios, os poços não tiveram essa recomposição hídrica. E isso comprometeu toda uma safra, nosso estado que é essencialmente agrícola, teve a safra de milho completamente comprometida, o que vai certamente refletir diretamente na balança comercial”, acrescentou. 

O diretor disse que a empresa tem atuado forte no trabalho preventivo e já perfurou mais de 30 poços nos municípios, incluindo distritos, como forma de superar o período de estiagem e levar o consumo de água tratada de boa qualidade para a população. 

Diretor presidente da Sanesul Walter Carneiro Jr aproveitou para fazer um apelo aos consumidores atendidos pela empresa sobre o uso consciente da água tratada nesse período do ano, lembrando, no entanto, que apesar da crise hídrica, a Sanesul tem cumprido o seu papel institucional de levar um produto de boa qualidade às residências nos 68 municípios e 60 distritos em que opera. 


ÁREA DE COBERTURA 

Walter Carneiro Jr. falou sobre os investimentos da Sanesul nos municípios por determinação do governador Reinaldo Azambuja, com destaque para a Rota do Saneamento, programa idealizado pela diretoria da empresa que inclui obras de infraestrutura de saneamento como abastecimento de água e esgotamento sanitário. 

Ele pontuou na entrevista as obras que estão sendo entregues e o anúncio de novos investimentos visando principalmente a universalização do esgotamento sanitário nos municípios. 
“Nós estamos caminhando a passos largos, atendendo a uma determinação feita pelo governador Reinaldo Azambuja, para universalizar o serviço de esgotamento sanitário nos municípios de Mato Grosso do Sul, a nossa meta é ser o primeiro estado do Brasil a garantir esse serviço”, disse. 

Walter Carneiro Jr. garantiu que a Rota do Saneamento, que inclui a participação dos demais diretores da empresa, já percorreu 20 municípios e que a média da área de cobertura de esgoto é algo em torno de 55%. 
“Hoje, nos nossos municípios atendidos, tem algo em torno de 55% de área de cobertura, em média, uns mais, outros menos, e nossa meta é para no máximo em 10 anos fazer essa universalização e trazer essa marca, esse selo, de ser o primeiro estado do Brasil a universalizar esse serviço que reflete diretamente na vida do cidadão”, colocou. 

Segundo ele, quando se fala em saneamento, contribuem-se diretamente nos índice de desenvolvimento humano e de crescimento econômico dos municípios e, fundamentalmente, na área de saúde.
“Com isso, diminui-se algo em torno de 30% da ocupação das unidades básicas de saúde, isso faz com que os municípios tenham economia nessa despesa e possam investir em outros setores, em outras demandas, e agente cumpre o nosso papel institucional que é fazer investimentos para melhorar a condição de vida de cada sul-mato-grossense”. 

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