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Segunda, 09 de junho de 2025

Eliza Samudio: morte completa 12 anos e corpo não foi encontrado

Ela era modelo e foi amante do goleiro Bruno Fernandes, que foi condenado a 22 anos e 3 meses pelo assassinato e ocultação de cadáver e pelo sequestro e cárcere privado do filho Bruninho.

09 de set 2022 - 11h:16 Créditos: G1
Crédito: REPRODUÇÃO

Faz 12 anos nesta sexta-feira (10) que a modelo e ex-amante do goleiro Bruno Fernandes, Eliza Samudio, foi assassinada em Minas Gerais.

Apesar de o corpo dela não ter sido encontrado, em janeiro de 2013 a juíza do Tribunal do Júri de Contagem, à época, na Grande BH, Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, determinou a expedição da certidão de óbito (veja abaixo).

Certidão de óbito de Eliza Samudio — Foto: Reprodução

Certidão de óbito de Eliza Samudio — Foto: Reprodução


Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), a decisão, da qual não cabia recurso, informava que a causa da morte foi declarada por asfixia.

De acordo com investigações da Polícia Civil, Eliza desapareceu em 2010 aos 25 anos e era mãe de um menino que teve com o atleta que, à época, era recém-nascido.

Naquele ano, Bruno era jogador titular do Flamengo e não reconhecia a criança, mas um exame de DNA comprovou a paternidade.


Condenação


Bruno foi condenado a 22 anos e 3 meses pelo assassinato e ocultação de cadáver e sequestro e cárcere privado do filho Bruninho.

Ele foi sentenciado em 17 anos e 6 meses em regime fechado por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, asfixia e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima), 3 anos e 3 meses em regime aberto por sequestro e cárcere privado e ainda a mais 1 ano e 6 meses por ocultação de cadáver. A pena foi aumentada porque o goleiro foi considerado o mandante do crime, e reduzida pela confissão do jogador.


A sentença da juíza Marixa foi lida em 19 minutos. Na decisão, ela disse que a personalidade de Bruno "é desvirtuada e foge dos padrões mínimos de normalidade" e destacou que "o réu tem incutido na sua personalidade uma total incompreensão dos valores".



A magistrada afirmou ainda que "a execução do homicídio foi meticulosamente calculada" e que "Bruno acreditou que, ao sumir com o corpo, a impunidade seria certa".

Por fim, ela lembrou que, assassinada, "a vítima [Eliza Samudio] deixou órfão uma criança de apenas quatro meses de vida".

Para a Justiça, a ex-amante do jogador foi morta em 10 junho de 2010, em Vespasiano, na Região Metropolitana, após ter sido levada à força do Rio de Janeiro para o sítio do goleiro em Esmeraldas, também na Grande BH, onde foi mantida em cárcere privado.

A criança, que foi achada com desconhecidos em Ribeirão das Neves, vive com a avó materna em Mato Grosso do Sul.

A ex-mulher de Bruno, Dayanne Rodrigues, foi absolvida da acusação de sequestro e cárcere privado do bebê.

O ex-goleiro Bruno chora durante o primeiro dia de julgamento — Foto: Reprodução Globo News

O ex-goleiro Bruno chora durante o primeiro dia de julgamento — Foto: Reprodução Globo News



Caso Eliza Samudio


Eliza desapareceu em 2010 e o corpo não foi encontrado. Ela tinha 25 anos e era mãe do filho recém-nascido do goleiro Bruno, de quem foi amante. Na época, o jogador era titular do Flamengo e não reconhecia a paternidade.

Em março de 2013, Bruno foi considerado culpado pelo homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado da jovem. Ele foi sentenciado a 22 anos e três meses de prisão pela morte e ocultação do cadáver de Eliza, além do sequestro do filho da jovem.

A ex-mulher do atleta, Dayanne Rodrigues, foi julgada na mesma ocasião, mas foi inocentada pelo conselho de sentença. Macarrão e Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do atleta, já haviam sido condenados em novembro de 2012.

O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos foi condenado a 22 anos de prisão. O último júri do caso foi em agosto de 2013 e condenou Elenilson da Silva e Wemerson Marques, o Coxinha, por sequestro e cárcere privado do filho de Eliza Samudio com Bruno. Elenilson foi condenado a 3 anos em regime aberto e Wemerson a dois anos e meio também em regime aberto.


O crime


Conforme a denúncia, Eliza foi levada à força do Rio de Janeiro para um sítio do goleiro, em Esmeraldas (MG), onde foi mantida em cárcere privado. Depois, a vítima foi entregue para o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que a asfixiou e desapareceu com o corpo, não encontrado. O bebê Bruninho foi achado com desconhecidos em Ribeirão das Neves (MG).

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