
Como aconteceu com Robinho, Neymar saiu do Santos em 2013, debaixo de polêmica. E com uma missão: ser o melhor jogador do mundo.
Muitos diziam na época que ele estivesse na Europa já teria sido escolhido.
Só que os anos se passaram no Velho Continente e nada de Bola de Ouro.
Vale a pena, inclusive, detalhar as colocações do atacante na disputa organizada pela Fifa, o The Best (O melhor, em inglês).
Ele começou a chamar a atenção do mundo em 2011, com a conquista da Libertadores pelo Santos.
A partir de 2013 vestiu a camisa do Barcelona.
E duas vezes chegou em terceiro lugar: em 2015 e 2017.
Despenca ao chegar no PSG, na temporada 2018.
2011: 10º (com Bola de Ouro)
2012: 13º (com Bola de Ouro)
2013: 5º (com Bola de Ouro)
2014: 7º (com Bola de Ouro)
2015: 3º (com Bola de Ouro)
2016: 4º
2017: 3º
2018: fora do Top 10
2019: fora do Top 10
2020: 9º
Neymar, outra vez, está na lista dos 30 melhores jogadores do mundo, anunciada pela France Futebol.
E não vai ganhar outra vez. Nem a Bola de Ouro e muito menos o título de The Best.
Até ele mesmo sabe da nova frustação.
A começar pelo fracasso no Campeonato Francês. O bilionário PSG não conseguiu vencer. Com atuações irregulares. Foi 'apenas' semifinalista da Champions League. Nas partidas decisivas contra o Manchester City, foi apenas mais um.
Perdeu com o Brasil a Copa América, em pleno Maracanã, para a Argentina.
Aos 29 anos, Neymar não tem mostrado o mesmo futebol desequilibrante de temporadas anteriores. Os arranques, os dribles, o brilhantismo no improviso. Tudo foi muito menos.
Para piorar veio nesta temporada a acusação de assédio sexual, motivo pelo qual teria sido dispensado da Nike, em 2016.
Ou seja, menos futebol, nenhuma conquista significativa e ainda nova denúncia sexual.
O brasileiro seguiu discutindo com adversários e juízes.
Ao menos simulou muito menos.
Seguiu fazendo suas festas com os 'parças'.
Conseguiu 'apenas' 14 gols e 14 assistências, em 2021.
Conquistou a Copa da França e Supercopa da França.
Títulos muito menores diante da Champions,
Ele enfrenta concorrência muito mais pesada. A começar no seu próprio clube. Messi e Mbappé.
O argentino marcou 37 gols e deu 14 assistências.
O francês marcou 33 gols e deu 12 assistências.
O polonês Lewandoviski marcou 50 gols e deu oito assistências.
O ítalo-brasileiro Jorginho atuou no time campeão da Eurocopa. E no Chelsea, Champions League e Supercopa da Uefa.
Ele corre por fora, com muito apoio.
Desta vez, depois de anunciados os 30 melhores, não houve campanhas, reinvidicações por Neymar.
O principal jogador da Seleção de Tite fará 30 anos em fevereiro.
Segue midiático. Com mais de 162 milhões de seguidores.
Milionário.
Mas sem o menor respaldo para tentar ganhar a Bola de Ouro.
E ele sabe.
Será o sétimo ano de frustração em relação ao prêmio.