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Segunda, 23 de dezembro de 2024

MS é o 10º estado no ranking de maior índice de casos de dengue do país

Até o momento, 20 mortes foram registradas em 2022 no Estado

09 de nov 2022 - 14h:42 Créditos: Correio do Estado
Crédito: Gerson Oliveira

Divulgado nesta quarta-feira (09), o Boletim Epidemiológico de Dengue mostra que Mato Grosso do Sul é o 10º estado no ranking de locais com maior índice de casos de dengue do país. 

Somente na última semana, 274 novos casos prováveis de dengue foram registrados no Estado e o total deste ano alcança o índice de 23.330 mil casos prováveis. 

Além disso, desde março, foram registradas 20 mortes por dengue em Mato Grosso do Sul, com o último óbito registrado em outubro. 

São os municípios com maior incidência, ou seja, maior percentual de casos em comparação com o número de habitantes, São Gabriel do Oeste, Chapadão do Sul, e Angélica, respectivamente. 

Entretanto, em número de casos, a cidade com o maior índice de registro é Campo Grande, com 8.203 no total. 

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O boletim mostra, ainda, que 47,4% dos atingidos pela dengue são mulheres, enquanto 52,6% são homens. 

Segundo informações da Secretaria de Estado de Saúde  (SES), a dengue manifesta sintomas de febre aguda, que pode apresentar um amplo espectro clínico. 

Eles estima que enquanto a maioria dos pacientes se recupera após evolução clínica leve e
autolimitada, uma pequena parte progride para doença grave. 

Fatores de risco individuais determinam a gravidade da doença e incluem idade, comorbidades (doenças pré-existentes) e infecções secundárias.

Considera-se caso suspeito de dengue, os casos que no período de defervescência da febre apresenta um ou mais dos seguintes sinais de alarme:

  • Dor abdominal intensa e contínua ou dor à palpação do abdômen;
  • Vômitos persistentes;
  • Acumulação de líquidos (ascites, derrame pleural, pericárdio);
  • Sangramento de mucosas;
  • Letargia ou irritabilidade;
  • Hipotensão postural (é a diminuição súbita da pressão arterial ao se levantar de uma posição deitada ou sentada, principalmente quando de maneira brusca);
  • Hepatomegalia maior do que 2 cm;
  • Aumento progressivo do hematócrito.

O tratamento baseia-se principalmente na hidratação adequada, levando em consideração o estadiamento da doença (grupos A, B, C e D) segundo os sinais e sintomas apresentados pelo paciente, assim como no reconhecimento precoce dos sinais de alarme.

Medidas de contenção  

O Ministério da Saúde lançou no dia 20 de outubro a Campanha Nacional de Combate ao Mosquito Aedes Aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya. 

Segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a campanha busca mobilizar os cidadãos a participarem efetivamente do combate. 

“Nós não temos como fazer isso sozinhos. Se não houver colaboração da sociedade, todos os anos vamos ter casos e casos de dengue”, ressaltou Queiroga no evento em Brasília.

Ainda segundo o ministro, a prevenção é a melhor forma de combater a doença e todo local de água parada deve ser eliminado, já que é lá que o mosquito transmissor coloca os seus ovos.

A campanha tem sido veiculada na televisão, no rádio e na internet e traz tanto informações sobre os principais focos de proliferação do mosquito, quanto orientações sobre prevenção. 

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