
De acordo com especialistas, em Amazonas pode ocorre a terceira onda do coronavírus, se o governo não decretar lockdown no estado e manter pelo menos 90% da população em suas residências.
E com isso corre o risco de espalhar a crise sanitária por todo o Brasil. E por conta disso os amazonenses tem que ser vacinados o mais rápido possível.
"Sem o isolamento social adequado, Manaus deve enfrentar uma terceira onda ainda em 2021. É necessária uma fiscalização forte da polícia para garantir o fechamento de Manaus. Além disso, é impensável a volta às aulas presenciais para qualquer local do Brasil neste momento, justamente para impedirmos o espalhamento da variante que surgiu no Amazonas. Recomendamos o fechamento também das fábricas e do Distrito Industrial na capital que podem parar sem quebrar e sem deixar de pagar o salário de seus funcionários", destacou Lucas Ferrante, biólogo e doutorando do programa de Biologia do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e o primeiro autor do artigo na revista científica.
"Não existe lockdown em Manaus hoje, apenas um isolamento parcial que já sofre pressões para a reabertura da cidade. Uma reabertura, mesmo que gradual, propiciaria um cenário de manutenção da pandemia, e um ritmo de casos e mortes alto durante todo o ano e entrando em 2022", frisou Ferrante.
Nas próximas semanas será publicado um novo artigo sobre as projeções ainda para este ano de pandemia.
Os profissionais são formados em medicina, matemática e em biologia. Este mesmo grupo previu que em 2020 as unidades de saúde de Amazonas iriam entrar em colapso por causa aumento de pacientes com covid-19 e por falta de aparelhos em hospitais.
"Isso deverá propiciar novas mutações, o que pode culminar em uma nova variante resistente às vacinas já produzidas”. Se medidas de isolamento não for aplicado de imediato.
"Essa segunda onda é fruto da negligência de governador e do prefeito da capital, de não terem decretado um lockdown severo por algumas semanas no ano passado", afirmou um cientista.