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Domingo, 27 de julho de 2025

1º Pronunciamento de Lula após anulação é sobre a vacina. O Ex-Presidente prestou homenagens a todas vítimas da Covid-19

Acabou a pouco o pronunciamento que durou mais de 2 horas

10 de mar 2021 - 13h:11 Créditos: Linckon Lopes
Crédito: Reprodução/Divulgação

O Ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após a decisão do STF de anular as sentenças que o tornaram novamente elegível foi em tom de empatia comparando as dores que foram caladas em Curitiba com as dores que o povo brasileiro atravessa neste momento de pandemia.

Lula enviou uma mensagem para todas as pessoas que perderam familiares durante a pandemia. “Vacina não é questão de dinheiro, é questão de vida ou de morte, é isso que um presidente tem que escolher, vida ou morte”, afirmou o Ex-Presidente.

Lula disse que a Polícia Federal não deixou que o representante do Papa entrasse para entregar a carta enviada pelo Pontífice em mãos por acreditarem se tratar de um espião. 

Ainda assim, ele agradeceu a carta e as falas do Papa voltadas para o líder petista que o acalentaram durante o encarceramento. E comentou o encontro que teve com Francisco.

“Meus agradecimentos ao Papa Francisco que enviou uma carta. E o fato do Papa ter tido a coragem de me receber no Vaticano e termos tido uma conversa não do meu caso, mas sobre a desigualdade que paira sobre o planeta terra que é redondo e quadrado. E o Bolsonaro não sabe disso. Temos que reiterar, o planeta é redondo”

A primeira ênfase de Lula foi em tom de agradecimento a artistas, autoridades de outros países e diferente do aventado pela mídia, ele não polarizou o discurso e  falou para toda a nação brasileira.

 Curitiba 580 dias

“Aqui tem muita gente que foi na vigília, que enfrentou na vigília. Tinha um delegado que chegou a atirar para fazer medo a vigília. Esse pessoal ficou lá 580 dias, todo santo dia de manhã de domingo a domingo gritando “Lula” todo santo dia eu acordava e almoçava e dormia com mulheres e homens gritando o meu nome”, disse Lula.

Rede Globo de Televisão

“Ontem acho que tivemos um Jornal Nacional épico, pela primeira vez a verdade prevaleceu. Dita não pelo alguém do PT. Dita pelo Gilmar Mendes, Cármen Lúcia e pelo Lewandowski. 

E eu como tenho um pouco de experiência fiquei feliz com a verdade. Ontem fiquei feliz de ver a verdade proferida por dois ministros da Suprema Corte”.

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