O dia das mães merece ser comemorado, elas são guerreiras, lutadoras, muitas trabalham fora, para elas não tem dias ruins, é o único papel que elas não podem descansar.
A dona Eliane da Silva relatou que, "eu com três crianças pequenas e ainda trabalho fora o dia todo e quando chego em casa elas ficam loucas para brincar comigo e nunca digo não. São os meus maiores tesouros que Deus poderia me dar. Agora com o coronavírus está tudo mais complicado, sou vendedora de uma loja e a minha rotina já voltou ao normal faz tempo. Porém o grande problema é com quem deixar os pequenos. Cada dia ficam na casa de um, como por exemplo, dos avós, tios, padrinhos". Disse.
Muitas mulheres lutam para não perder a guarda de seus filhos, lutam contra a violência, as drogas, entres tantas outras coisas.
E na cidade de Dourados, mais especificamente na reserva indígena, as mulheres estão enfrentado uma luta diária para criarem os seus filhos. O estado de vulnerabilidade é grande, fora a fome que muitos estão vivendo.
A falta de segurança também é um problema.
Além disso o confinamento, a falta de perspectiva e a criminalidade adiam o sonho de muitas mães de verem seus filhos chegaram a fase adulta nas aldeias de Dourados. É o que mostra relatório “Violência contra os Povos Indígenas do Brasil – Dados 2018”, realizado pelo Cimi (Conselho Indigenista Missionário), que coloca o estado de Mato Grosso do Sul em 2º lugar em número de homicídios de indígenas.
Com a criminalidade que o nosso país vem enfrentando diariamente é difícil criar os filhos, por isso a luta é constante.