“O problema é a falta de gestão financeira e administrativa em relação aos assuntos que dizem respeito com a Saúde de Dourados”. A opinião é do deputado Barbosinha (PP) ao abordar a troca de ‘notas oficiais’, ocorridas nesta segunda-feira (9), entre a Prefeitura de Dourados e a Secretaria estadual de Saúde, por conta do não cumprimento de compromissos do Município com os servidores e prestadores de serviços do setor.
Durante a sessão desta terça-feira (10) da Assembleia Legislativa, Barbosinha disse que o incremento financeiro para custeio das atividades do SUS (Sistema Único de Saúde) em Dourados, pactuado entre o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e o prefeito Alan Guedes (PP), vem sendo cumprido religiosamente pelo Estado, que ainda elevou o aporte de R$ 1,6 milhão para R$ 3,3 milhões.
Para isso, explicou, compete ao Município, gestor de saúde plena da macrorregião, encaminhar as tratativas para a formalização do novo convênio dessa contratualização, o que deveria ter sido feito a partir do dia 30 de março, quando o Governo anunciou o suporte necessário ao avanço do atendimento prestado.
“A Prefeitura divulga uma nota, no dia 9 de maio, para justificar o não pagamento salarial dos servidores – alguns já com três meses sem receber - ao atraso do repasse do Governo. No entanto, desde o dia 4 o dinheiro [a parte dos R$ 2,5 milhões de um incremento acordado de R$ 10 milhões em quatro parcelas] já está na conta do Município. Isso mostra que até para ajudar Dourados é difícil”, relatou Barbosinha.
NOTÍCIAS10 DE MAIO DE 2022
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