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Domingo, 27 de julho de 2025

Após estratégia esnobe, partidos começam a articular candidatura de oposição a Riedel e Reinaldo

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10 de jul 2025 - 08h:40 Créditos: Investiga MS
Crédito: Divulgação

Lideranças partidárias começam a ensaiar candidaturas de oposição ao grupo comandado pelo governador Eduardo Riedel (PSDB) e ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB), pré-candidatos ao Governo do Estado e Senado em Mato Grosso do Sul.

Com PL e União/PP encaminhados, Reinaldo e Riedel já têm uma boa parte do tempo na propaganda eleitoral e fundo partidário e já avisaram aliados que terão, no máximo, três partidos na coligação.

Diferentemente das eleições passadas, quando acumularam o maior número possível de partidos aliados, o grupo tucano adotou a estratégia para economizar, mas está começando a deixar partidos soltos e criando pequenos grupos de oposição.

A estratégia levou em consideração a economia e também a falta de concorrentes fortes para a disputa. Com PP e PL, o grupo acredita que garante a maioria do eleitor, porque tira da jogada a senadora Tereza Cristina (PP) e o grupo do PL de Jair Bolsonaro.

Candidaturas de oposição

Enquanto o grupo tucano descansa na zona de conforto, pequenas vozes de oposição começam a surgir.

O ex-deputado Fábio Trad anunciou recentemente a saída do PSD. Ele é cotado para disputar o governo pelo PT. Diferentemente de Nelsinho Trad, que é aliado do grupo tucano, Fábio é oposição, assim como o outro irmão, Marquinhos Trad (PDT), que enfrentou Riedel na última eleição para o Governo do Estado.


Além do PT, o grupo mais próximo de Lula ainda pode ter como candidata ao Senado a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB).

Presidente do PT em Mato Grosso do Sul, Vander anunciou que vai procurar Fábio e Simone antes de conversar com Riedel sobre a continuidade do PT na base de sustentação dele.


O PT já avisou Riedel que lançará candidatura de oposição se ele não garantir um palanque para Lula no Estado, mas continua na base e com cargos no governo.


Outros partidos


Nesta semana, o ex-senador Delcídio do Amaral, que comanda o PRD no Estado, anunciou que vai trabalhar por uma candidatura própria ao Governo do Estado. O partido anunciou uma federação com o Solidariedade, que pode ajudar a sigla a construir chapas para deputado estadual e federal.


O PSOL tem como pré-candidato o ex-candidato a prefeito de Campo Grande, Luso Queiroz. Já o Partido Novo fez convite para Capitão Contar (PRTB) e Marcos Pollon (PL) se filiarem, com liberdade para concorrerem ao Senado ou Governo do Estado.

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