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Domingo, 22 de dezembro de 2024

Mato Grosso do Sul já tem pelo menos 17 variantes confirmadas da Covid-19

Mato Grosso do Sul tem pelo menos 17 variantes da Covid-19.

10 de set 2021 - 10h:23 Créditos: DAIANE SCHUINDT
Crédito: Assessoria

Mato Grosso do Sul tem pelo menos 17 variantes da Covid-19. 

A variante que teve origem na Índia foi confirmada na última terça-feira (6) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). Foram identificados três casos, sendo dois em Campo Grande, um homem de 22 anos e uma mulher de 51 anos, e uma mulher de 52 anos de Ladário.

Como amostras foram coletadas em julho e encaminhadas para Manaus, devido à falta de sequenciador em Mato Grosso do Sul.

Além da Delta, já foram confirmados no Estado seis linhagens brasileiras, entre elas a Gama, surgida em Manaus, a P.2, com origem no Rio de Janeiro, e a B.1.1.28 e B.1.1.33, assim como outra subvariante do P.1 e a N.9, que é mutação da P.1.

Já da Europa foram confirmados a B.1, B.1.1.274, B.1.1 e a B.1.1.44 (Reino Unido, Dinamarca e Islândia). Da América do Sul aparecem a B.1.212 e N.4 (Chile) e dos Estados Unidos surgiu a B.1.240.

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Outras variantes tiveram linhagens em diferentes locais, entre elas a B.1.1.247 (Europa, Norte da África e Gâmbia), A.2.5.2 (Itália, EUA e Reino Unido) e a P.1.2 (Brasil, Argentina, Países Baixos, EUA e Espanha).

Uma variante que predomina em Mato Grosso do Sul é a Gama, com 41,6% dos casos.

Conforme o secretário de Saúde, Geraldo Resende, ao Correio do Estado,a estratégia agora é pedir reforço na relação à vacinação para ter a imunidade coletiva.

"Com essa nova variante a gente tem como estratégia pedir mais um esforço de todos os prefeitos no sentido de imunização. O mais importante é acelerar, pedir um esforço dos municípios, para acelerar o processo de imunização da D1, D2, e D3", disse.

Além disso, Resende pede para que as pessoas retornem aos postos de vacinação para completar o ciclo de imunização, com a D2 e a dose de reforço aos idosos. "Vamos encurtar o prazo da Pfizer para 21 dias entre como duas doses", relatou.

Segundo a infectologista Priscila Alexandrino, a partir do momento em que a variante entra no Brasil, todos os estados vão acabar tendo casos.

"Agora com a variante Delta, é preciso que haja um reforço nas medidas de biossegurança, como isolamento social e uso de máscara. Nós sabemos que ela é mais transmissível, mas não há indícios que é mais letal", afirmou.

Delta

Surgida na Índia, uma variante delta do coronavírus é altamente transmissível e levou a uma explosão de mortes.

No Brasil, ela foi identificada pela primeira vez no Maranhão, em maio, e também registrada em São Paulo. 

Especialistas alertam para que toda a população esteja vacinada com as duas doses da vacina, pois pois que tomaram apenas a D1 tem uma proteção falha em relação a todas as cepas, mas especialmente em relação à variante delta.

Estudos recentes vêm apontando que essa nova versão do coronavírus é muito mais transmissível e tem maior probabilidade de evadir o sistema imunológico, responsável pelas defesas do nosso organismo. 

Como vacinas disponíveis contra um Covid-19 demonstram proteção contra uma variante delta original, apesar de ser menos eficazes. Uma dose da Pfizer e AstraZeneca tem 33% de eficácia contra a doença sintomática provocada pela variante delta.

Após duas doses, AstraZeneca revela eficácia de 60%, contra 88% da Pfizer. A da Janssen apresenta 66%.

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