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Terça, 18 de novembro de 2025

Conferência do Clima

Conferência em Belém reacende debate sobre o meio ambiente e a urgência da recuperação dos rios e florestas.

10 de nov 2025 - 16h:55 Créditos: José Tibiriçá
Crédito: Ilustrativa

Há dias muitos se fala e hoje começa oficialmente essa  reunião até o dia 21.  Ela teve início na cidade do Rio de Janeiro em 1992 na época do presidente Fernando Collor de Mello e o governador do Rio de Janeiro  Leonel de Moura Brizola.

Está sendo realizado em Belém e depois de 33 anos parece que os problemas continuam os mesmos. Muito se ouve falar nas consequências como enchentes e seca, uma realidade que tem afetado o mundo todo. Nesse domingo assisti uma reportagem sobre uma região nordestina onde estão tentando recuperar a a Caatinga que em alguns lugares  se tornou um deserto e a sobrevivência do ser humano, da fauna e dos animais está em risco. Mas já está tendo resultado positivo  após ser  plantado nos locais  sementes originárias da região onde o verde esta ressurgindo. O agronegócio tem se expandido no nosso país e na década de 80 chegou a MATOPIBA, região do país que forma a última grande fronteira, um acrônimo que une o MAranhão, TOcantins, PIaui e BAhia. Há  alta produtividade nesses quatro  estados que compõem o quarteto, embora encontre desafios nas áreas ambientais e sociais.

Algumas regiões do país têm cada uma o percentual da reserva florestal no caso do  nosso Estado Mato Grosso do Sul é de 20%, mas a maioria das propriedades por falta de fiscalização e cultura do agricultor não respeita  o percentual. Está na hora de atentarmos para esse problema, veja o que tem acontecido na região sul nesses dias atrás, é a  revolta do meio ambiente. Cada um devia fazer um esforço para recuperar  o seu espaço, replantando na sua  propriedade rural  árvores nativas e  frutíferas. Aqui em Dourados a Prefeitura tem um horto florestal e fornece diversas mudas  para os  interessados de graça.

No dia 22 e 23 de setembro próximo passado, ganhei 25 mudas de jequitibá,  amoreira, cajueiro, ipê roxo, goiabeira e jabuticabeira que já estão plantadas na  área da nossa Chácara São João e Penha na Picadinha.

No fundo desta propriedade há o córrego potreiro que nasce próximo do cemitério que está localizado na Avenida Abílio Ferreira e  das primeiras nascentes que  estão na  propriedade do vizinho Neri Decian e no seu percurso até chegar à nossa propriedade a sua vegetação está protegida em ambas as margens. Infelizmente quando chega na rodovia com destino a Itahum no km 16 a  uma  distância de  cerca de 800 metros a realidade é outra e vai raleando cada vez mais, cujo riacho se encontra com outros até desaguar no Rio Dourados.

Seria interessante que os órgãos governamentais municipais, estaduais e federais cobrassem dos proprietários efetivamente a sua preservação, porque há leis, mas há omissão do poder publico na ação.

Em muitas lavouras, infelizmente o herbicida que é usado no combate das lagartas e outros  insetos têm prejudicado principalmente as árvores frutíferas nas áreas próximas, pois alguns  usam produtos  não recomendados, comprados no Paraguai que são  aqui  proibidos.

Na pulverização é  levado pelo vento  a grandes distâncias e tem afetado principalmente na floração das plantas frutíferas. Talvez isso tenha também aumentado junto aos que manejam esse produto  a incidência de câncer. Perdemos recentemente  o amigo Valcídes Meireles Lopes, agricultor que não era fumante e nem consumia  bebida, mas sempre se dedicou ao plantio de soja e milho na propriedade familiar.

Essa  é  a  minha opinião, não  entendo da área de saúde, mas como na nossa região tem aumentado o número de pessoas com esta doença deve haver algo estranho acontecendo. Para ajudar nessa luta está sendo construído no km 10, próximo da Brigada do EB o Hospital do Amor com auxílio de entidades privadas e da população.

Mas em primeiro lugar precisa haver também uma ação para descobrir  o porquê do aumento dessa doença que tem ceifado a vida da nossa  população.

É urgente a necessidade da revitalização do Rio Dourados que nas suas margens desde as nascentes que se iniciam no Município de Antônio João, têm recebendo dos seuse em cujas  margens há muitas lavouras.

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