Crédito: Divulgação O Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJ-ES) instaurou uma investigação administrativa para apurar um episódio inusitado: o aparecimento de uma calcinha em uma sala de acesso restrito do Fórum de Cachoeiro de Itapemirim, no sul do Estado, a 133 quilômetros de Vitória.
A peça íntima — aparentemente já usada — foi encontrada por duas servidoras no Núcleo de Audiências de Custódia, na manhã do dia 29 de outubro, logo após o feriado do Dia do Servidor Público, quando o local havia permanecido trancado.
O caso foi considerado “grave” pelo juiz André Guasti Motta, coordenador do núcleo, que pediu a “apuração imediata” para entender como o objeto foi parar em um ambiente que abriga equipamentos, documentos e processos sob segredo de Justiça.
Câmeras de segurança e registros de entrada e saída do prédio estão sendo analisados. Até o momento, nenhum indício de invasão foi constatado. Segundo o juiz Bernardo Fajardo Lima, diretor do fórum, nada foi furtado e nenhum sistema interno foi acessado de forma irregular.
Ainda assim, a direção não descarta que pessoas não autorizadas possam ter entrado no local.
Uma segunda hipótese investigada é a de que a peça tenha caído acidentalmente de uma bolsa ou mochila de algum servidor ou magistrado. De acordo com Fajardo, é comum que funcionários levem roupas extras para atividades físicas antes do expediente.
O caso foi inicialmente revelado pelo jornal A Gazeta, de Vitória.



