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Quarta, 04 de dezembro de 2024

Dezembro de 2023 foi o mais quente dos últimos 23 anos

As temperaturas mais elevadas foram observadas no sul do Pará, Mato Grosso, sul de Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, áreas de Minas Gerais, Goiás, Bahia, Pernambuco e Ceará.

11 de jan 2024 - 00h:43 Créditos: Ddos Informa
Crédito: Ilustrativa

De acordo com relatório apresentado pela Embrapa  Agropecuária Oeste em Dourados, o mês de dezembro de 2023 foi o mais quente da série histórica pesquisado pela estação meteorológica. Os dados dessa estação começaram a ser coletados em 2001, ou seja, há 23 anos.

Em Dourados a temperatura média foi de 27,3 °C, um grau e meio superior à média histórica do mês, que é de 25,8 °C. Em 28 dias as temperaturas superaram os 30 °C, com máxima de 37,8 °C, em 29 de dezembro. A temperatura mínima foi de 18,6 °C, em 11 de dezembro.

Em Rio Brilhante também ocorreu a maior temperatura média em dezembro, desde 2013, quando iniciou a operação da estação meteorológica da Embrapa Agropecuária Oeste naquela localidade. A temperatura média foi de 27,2 °C, quase um grau superior à média de 11 anos deste mês, que é de 26,3 °C. Em 28 dias, as temperaturas superaram os 30 °C, com máxima de 37,6 °C, em 15 de dezembro. A temperatura mínima foi de 18 °C, no dia 11.

Segundo dados da Organização Meteorológica Mundial (OMM), o ano de 2023 foi o mais quente da história do planeta. No Brasil, a média das temperaturas do ano ficou em 24,92ºC, sendo 0,69°C acima da média histórica de 1991/2020, que é 24,23°C. Em 2022, a média anual foi de 24,07ºC, 0,16ºC abaixo da média histórica.

As temperaturas mais elevadas foram observadas no sul do Pará, Mato Grosso, sul de Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, áreas de Minas Gerais, Goiás, Bahia, Pernambuco e Ceará.

Segundo levantamento do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), dos 12 meses do ano de 2023, nove tiveram médias mensais de temperatura acima da média histórica (1991/2020), com destaque para setembro, que apresentou maior desvio (diferença entre o valor registrado e a média histórica) desde 1961, com 1,6ºC acima da climatologia de 1991/2020 (média histórica).

 Ontem (9), o Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus, da União Europeia, confirmou que o ano passado foi o mais quente registrado no planeta e provavelmente o mais quente do mundo nos últimos 100 mil anos.  

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