Estados e prefeituras alteraram o esquema de vacinação de grávidas após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendar, na noite de segunda-feira (10), a suspensão imediata do uso do imunizante da AstraZeneca nesse grupo de pessoas.
Segundo especialistas as grávidas já vacinadas precisam ter acompanhamento médico.
A recomendação não afeta algumas capitais, como Manaus e Macapá, que imunizam grávidas com a vacina da Pfizer.
Em outros locais, como o estado do Rio de Janeiro, a suspensão é completa para todas as grávidas e inclui as vacinas CoronaVac e Pfizer.
Na capital do Rio de Janeiro, também está interrompida a vacinação para puérperas (mulheres que acabaram de dar à luz), decisão que se repete em todo estado de Pernambuco e em Rio Branco, capital do Acre.
Há outras localidades com campanha de imunização mantida às puérperas, como o Rio Grande do Norte.
A AstraZeneca diz que grávidas e puérperas foram excluídas dos estudos clínicos e em animais, os testes "não indicam efeitos prejudiciais diretos ou indiretos" na gravidez ou no desenvolvimento fetal.