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Sábado, 06 de julho de 2024

Prédio de 13 andares desaba após ataque de Israel a Gaza

Moradores da região foram alertados para que evacuassem a área

11 de mai 2021 - 16h:06 Créditos: Roberta Ferreira
Crédito: Divulgação

Um prédio residencial de 13 andares na Faixa de Gaza desabou na noite desta terça-feira (11) depois de ter sido atingido por um ataque aéreo israelense, segundo testemunhas.  

Um vídeo, que circula nas redes sociais, mostra colunas de fumaça subindo a partir do prédio, que acaba desabando. A torre abrigava um escritório usado pela liderança política do Hamas, grupo islâmico que governa Gaza.

Moradores do prédio atingido por Israel e pessoas que moram nas proximidades foram alertados para que evacuassem a área uma hora antes do ataque ser efetivado, de acordo com testemunhas. Segundo uma emissora de TV local, uma pessoa morreu no ataque.

A eletricidade na área ao redor do prédio caiu após o desabamento e moradores passaram a usar lanternas para procurar pertences pessoais nas proximidades.

Israel enviou 80 jatos para bombardear Gaza nesta terça-feira e posicionou tanques na fronteira enquanto foguetes atingiam cidades israelenses pelo segundo dia seguido, aprofundando um conflito que já deixou pelo menos 28 pessoas mortas do lado palestino e duas vítimas fatais do lado israelense.  

Em resposta ao ataque que levou ao desabamento do prédio, o Hamas afirmou ter disparado mais de 130 foguetes contra Tel Aviv.  

Esta é a crise mais séria entre Israel e facções armadas de Gaza desde 2019 e foi desencadeada por confrontos entre palestinos e a polícia israelense na mesquita de al-Aqsa, ocorridos na segunda-feira (10).

Antes do colapso do bloco, o Ministério da Saúde de Gaza disse que pelo menos 28 palestinos, incluindo 10 crianças, foram mortos e 152 feridos por ataques israelenses desde que o Hamas lançou na segunda foguetes contra Jerusalém pela primeira vez desde 2014.

Em 2014, uma guerra que durou uma semana deixou 2.100 mortos em Gaza e 73 em Israel, além da destruição de milhares de casas.

A cidade de Jerusalém, sagrada para judeus, muçulmanos e cristãos, passa por um momento de tensão durante o Ramadã, mês de jejum muçulmano.  

Há ameaça de uma decisão judicial que pode expulsar palestinos de casas que são reivindicadas por colonos judeus.  

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que seu país iria intensificar os ataques à Gaza, lugar em que vivem cerca de 2 milhões de pessoas.  

"Tanto a força dos ataques como também a frequência será ampliada", disse Netanyahu em um vídeo.  


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