A previsão para a colheita de grãos da safra 2020/2021 caiu 9,57 milhões de toneladas em relação à previsão de maio, para 262,13 milhões de toneladas. Ainda assim, o volume deverá ser recorde.
Essa queda se deve à diminuição de colheita do milho, o milho safrinha, por causa de uma redução da produtividade em função do baixo volume de chuvas entre abril e maio.
O plantio do grão ocorreu ainda fora do período ideal por causa do atraso da colheita da soja, no início do ano.
Com isso, a estimativa é que a produção total do milho chegue a 96,4 milhões de toneladas, sendo 24,7 milhões de toneladas na primeira safra, 69,9 milhões na segunda e 1,7 milhão na terceira, uma redução de 6% sobre a produção de 2019/20.
Apesar disso, a colheita total de grãos deverá ser 2% maior do que a safra 2019/2020, afirma Guilherme Ribeiro, diretor-presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), estatal responsável por gerir políticas agrícolas e garantir o abastecimento de alimentos à população do Brasil.