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Domingo, 27 de julho de 2025

Neymar fez uma das piores partidas com a camisa do Brasil.

Mas o time de Tite foi assustadoramente burocrático. Tocou a bola, mas sem objetividade alguma.

11 de out 2021 - 08h:03 Créditos: R7
Crédito: Assessoria

Seleção de Tite outra vez jogou muito mal. Só que desta vez não ganhou de mais uma seleção mais fraca da América do Sul. Depois de nove vitórias consecutivas nas Eliminatórias, empatou em 0 a 0, com a Colômbia, em Barranquilla.

Neymar fez uma das piores partidas com a camisa do Brasil. Praticamente andou em campo, sentindo o calor úmido de Barranquilla. Desinteressado, lento, sem mobilidade.

Os destaques do Brasil foram Raphinha e Antony, que entraram na segunda parte do segundo tempo e conseguiram criar duas chances reais. Foram bem melhores do que Gabigol e Gabriel Jesus.

Mas o time de Tite foi assustadoramente burocrático. Tocou a bola, mas sem objetividade alguma.

O treinador ainda colocou Neymar como meia, o que não funcionou. 

Foi um fracasso longe da lado esquerdo do campo.

Como o Brasil já entrou em campo com 27 pontos, com a classificação para a Copa do Mundo mais do que assegurada, Tite pôde fazer o principal teste que tanto queria. Neymar como o 'cerebro' do time.

Não só não deu certo, pela falta de característica de armador, errou inúmeros últimos passes. Se fosse qualquer outro atletas, Tite o tiraria do campo, tão improdutivo que foi. 


Lucas Paquetá jogou como terceiro volante. Tite também obrigou o meia a defender


Se Tite não agiu, quase Neymar sai por conta de Mina. Ele e o ex-zagueiro do Palmeiras ficaram se provocando, se xingando em boa parte do jogo. O brasileiro segue agindo como um juvenil, apesar de 29 anos. Os atletas com menos talento do que ele querem apenas desconcentrá-lo, irritá-lo. E conseguem. É algo vexatório também para Tite, que não consegue fazer com que o atleta mais importante da Seleção consiga agir com racionalidade. Não perceba que a intenção é abalar o seu psicológico. E Mina conseguiu. Neymar ficou pior ainda.

Os dois ficaram se empurrando se encarando. Se o árbitro argentino Patricio Lousteau não tivesse feito média, Neymar e Mina seriam expulsos.

O técnico segue em sua campanha cruel de queimar Gabigol. Enfiado entre os zagueiros, sem receber bola, sem participar do jogo.

Assim também como exagerou no medo de Martínez e Falcão Garcia. Prendeu os dois laterais brasileiros, Danilo e Alex Sandro, tirando o oxigênio no ataque pelos lados do campo, tradição desde que o futebol chegou ao Brasil, em 1894, com Charles Muller.

Tite sabia que o time de Reinaldo Rueda é especialista em contragolpes velozes. Ainda mais na quente Barranquilla. O que fez? Tratou de colocar Fabinho, Fred e Lucas Paquetá presos na intermediária.

Com os laterais travados, sem passar da linha do meio-campo, como se jogava na década de 70, Neymar estranhando ter de atuar pelo meio. Gabriel Jesus, de novo, mais marcando o lateral adversário, desta vez o limitado Mojica, e Gabigol encaixotado entre os zagueiros e os volantes colombianos, era claro que o Brasil não conseguiria atacar.

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