
Depois de pedir demissão da Jovem Pan, e protagonizar um barraco ao vivo na rádio, André Marinho abriu o jogo sobre o atrito ao vivo com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no Pânico. O humorista disse que não se arrepende do confronto e que recebeu elogios dos funcionários da empresa pela atitude.
“Nenhum arrependimento. O que esse sujeito que hoje ocupa a presidência da República, político de ocasião… Uma coisa que tirei dessa experiência toda é que não vou negociar meus princípios”, pontuou Marinho em entrevista ao youtuber Rica Perrone, no programa Cara a Tapa de terça-feira (9).
Além disso, o humorista deixou claro que a troca de farpas com o político não incomodou Emílio Surita, apresentador do Pânico: “Ele fez de tudo para me manter, disse André Marinho.
“Fica de férias, toma um tempo, falo o que você quiser no ar, fica aí’. A sensação é de missão cumprida naquele momento, expus a fragilidade do presidente. É assim que vejo”
“Foi ruidoso, traumático, mas foi necessário. Entrou no intervalo, olho para o Emílio meio aflito, para ver se era para valer [a raiva], ele olhou para mim e disse: ‘Maravilhoso, pode tocar!'”, complementou.
Por fim, André Marinho afirmou receber elogios de funcionários da Rádio Jovem Pan
Em suma, durante a conversa, Marinho disse que foi elogiado pelos funcionários da Jovem Pan após o confronto. “Todo o baixo clero da Jovem Pan, os bastidores, falaram: ‘Marinho, lavou nossa alma, sensacional’, mas falaram meio baixinho”,
“Não houve nenhum direcionamento para me ferrar. O que ouvi, especulação, é que houve uma pressão superficial [pela minha saída], não sei quais foram as contrapartidas, o que pode ter acontecido, mas ouvi que isso de fato aconteceu. Justiça seja feita, a Jovem Pan me bancou contra qualquer retaliação”, assegurou Marinho.