Crédito: Natália Alcântara A Santa Casa de Campo Grande voltou a alertar sobre a situação crítica que enfrenta, com setores superlotados e parte dos anestesiologistas em paralisação. O comunicado, enviado nesta quinta-feira (11), ocorre quase uma semana após a diretoria técnica afirmar que poderia suspender o atendimento na ortopedia devido ao “risco de morte” de pacientes.
De acordo com o hospital, somente nesta quinta-feira a área verde do pronto-socorro registrou 61 atendimentos, número muito superior aos sete leitos previstos no convênio para essa categoria de classificação de risco. A instituição afirma ainda que tem recebido diariamente pacientes de outras cidades do Mato Grosso do Sul por meio do sistema de “vaga zero”, o que mantém o pronto-socorro em constante superlotação e gera falta de insumos básicos, como cadeiras e cobertores.
A Santa Casa ressalta que está operando em estado de contingência, sobretudo na área cirúrgica, diretamente afetada pela paralisação dos anestesiologistas. Por isso, apenas procedimentos de urgência e emergência estão sendo realizados.
A direção também reforça que o cenário é agravado pela crise financeira decorrente do desequilíbrio no contrato com o município de Campo Grande. Segundo a nota, enquanto o convênio não for reajustado, a unidade seguirá sujeita a atrasos, superlotação e risco de desassistência.



