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Segunda, 08 de julho de 2024

Sargento do Exército é condenado e expulso das Forças Armadas por beijar aluna

A pena foi aplicada pela 1ª Auditoria de Brasília, primeira instância da JMU (Justiça Militar da União).

12 de jan 2022 - 13h:34 Créditos: R7
Crédito: Assessoria

Um sargento do Exército que dava aulas de música no CMB (Colégio Militar de Brasília) foi condenado a quatro anos de reclusão e exclusão das Forças Armadas por ter beijado uma aluna de 14 anos, que cursava o 8º ano do ensino fundamental.  A pena foi aplicada pela 1ª Auditoria de Brasília, primeira instância da JMU (Justiça Militar da União). O acusado pode recorrer ao STM (Superior Tribunal Militar).

O militar era professor de percussão da estudante. De acordo com o MPM (Ministério Público Militar), ele se aproveitava da função para assediar sexualmente a garota. O sargento, lotado no Batalhão de Polícia do Exército, estava à disposição do colégio militar.

A denúncia sustenta que o sargento prolongava o intervalo para ter mais tempo a sós com a garota. Ele também enviava emojis com corações e beijos, tocava músicas românticas e escrevia mensagens como “estou apaixonado”, “te amo, te amo, te amo” e “vou fazer você feliz” para ela.

O beijo na boca ocorreu na sala do espaço musical do colégio, segundo o MPM. A instituição acusou o réu de atentado violento ao pudor, crime previsto no artigo 233 do CPM (Código Penal Militar), com a “circunstância de violência presumida”.

A denúncia também afirma que a aluna passou a se comportar “de maneira conflituosa, eufórica e depressiva, pois sabia que não poderia levar adiante o relacionamento com o professor de música”. Prints de mensagens via WhatsApp, cartas e depoimentos de testemunhas, confidentes da estudante, foram usados como provas do assédio.

O caso de assédio foi descoberto pela mãe da vítima. Ela relatou que a filha e o militar mantinham conversas até tarde da noite e que posteriormente descobriu que a estudante enviou a uma amiga mensagens em que dizia ter sido beijada pelo professor e que ele insistia em tentar manter algo mais próximo de um "relacionamento". A aluna se declarou receosa em levar aquilo adiante porque o sargento era "bem mais velho, era casado e tinha filhos".

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