Na última segunda-feira (9), a Microsoft anunciou que deixará de disponibilizar atualizações estendidas de segurança para o Windows 7. A medida começou a valer a partir da última terça-feira (10), cerca de três anos após a companhia encerrar o suporte convencional ao clássico sistema operacional.
A partir de agora, as duas únicas opções daqueles que ainda usam o Windows 7 são: continuar usando o sistema, mesmo sem as atualizações, ou atualizar para uma versão mais recente. Ou seja, a versão não receberá mais atualizações para correções de vulnerabilidade e, por consequência, pode deixar os usuários mais vulneráveis.
A Microsoft também deixou de oferecer suporte ao Windows 8.1 a partir da terça e, diferentemente do Windows 7, não oferecerá atualizações estendidas de segurança — a verdade é que a maioria dos usuários atualizou direto para o Windows 10.
Sem novas atualizações
Em setembro, sem avisar ninguém, a Microsoft habilitou o UEFI nativo e o Secure Boot no Windows 7, contudo, o site NeoWin aponta que a implementação não é perfeita. Muitos usuários relatam que tentaram habilitar as opções, mas ficaram presos na página de inicialização do Windows, já que alguns drivers não foram atualizados para receber o suporte.
Apesar de serem ótimas atualizações, elas estão chegando um pouco tarde ao sistema e, provavelmente, faz mais sentido atualizar para o Windows 10 e aproveitar de todos os recursos mais recentes. A nova versão do Microsoft Edge, prevista para ser lançada nesta semana, será a última que ainda suportará os sistemas Windows 7 e 8.1.