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Quarta, 03 de julho de 2024

Primeiro ano de Lula termina com picanha mais barata e cerveja mais cara

Enquanto corte nobre da carne caiu 10%, cerveja subiu 5%

12 de jan 2024 - 11h:08 Créditos: correio do estado
Crédito: Divulgação

O primeiro ano do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encerrou com uma redução nos preços da picanha, enquanto a cerveja tornou-se mais onerosa para os consumidores brasileiros em 2023, de acordo com os dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (11).

A picanha apresentou uma deflação de 10,69% no IPCA acumulado de 2023, revertendo uma sequência de aumentos observados nos anos anteriores, com altas de 0,49% em 2022, 17,36% em 2021 e 17,01% em 2020. Esse declínio nos preços é atribuído principalmente ao aumento da oferta de carnes no Brasil na época, resultado do chamado ciclo da pecuária, que direcionou mais produtos para o mercado interno.

Por outro lado, a cerveja para consumo no domicílio registrou uma inflação de 5,29% no mesmo período. Essa alta nos preços foi menor em comparação com o ano anterior, indicando uma certa estabilização. A cerveja consumida fora de casa, em locais como bares, também ficou mais cara, com um aumento de 5,23% no acumulado de 2023, mas em uma taxa inferior à registrada em 2022, que foi de 6,42%.

Além disso, o retorno de Lula à Presidência trouxe à tona a promessa de revitalizar os churrascos e enfatizou a ideia de que, em suas gestões anteriores, os cidadãos de baixa renda podiam viajar de avião. No entanto, as passagens aéreas representaram um ônus significativo para os consumidores em 2023, com uma inflação de 47,24%, superando o aumento de 23,53% verificado em 2022. Esse aumento foi o terceiro maior entre os 377 subitens do IPCA.

A alta nos preços das passagens ocorreu em meio à retomada da demanda por viagens, após as restrições relacionadas à pandemia, e as companhias aéreas alegaram altos custos de operação no país como um dos fatores que pressionaram os preços finais. A falta de concorrência no setor também é apontada por especialistas como um obstáculo para a redução das tarifas.

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