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Sexta, 29 de março de 2024

Contra o tráfico e lavagem de dinheiro, força-tarefa do RJ vem a MS

São cumpridas duas ordens de prisão e uma de busca, em Ponta Porã.

12 de mar 2020 - 11h:05 Créditos: Da redação
Crédito: Campo Grande News

Contra o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, força-tarefa do Rio de Janeiro (RJ) está cumprindo mandados em Mato Grosso do Sul, bem como em Estados de São Paulo, Paraná e também no próprio RJ.  

Segundo o Jornal Extra, a ação mira em pessoas envolvidas com o lucro de lavagem de dinheiro pelo CV (Comando Vermelho) com o tráfico de drogas. Investigações apontam que o esquema movimentou R$ 147 milhões entre 2015 e 2019.

De acordo com a reportagem do jornal, são executados 12 mandos de prisão e 13 de busca e apreensão. A operação foi batizada de Shark Attack 3 (ataque de tubarão em inglês).  

Ainda conforme o Extra, antes das 7h (horário de MS), seis pessoas já estavam presas

São cumpridas duas ordens de prisão e uma de busca, em Ponta Porã.

Investigação

Segundo o Extra, esta é a terceira fase derivada de investigação da 19ª DP (Tijuca) que revelou o uso de empresas fantasmas ou fictícias em vários estados para regularizar recursos obtidos por meio da venda de drogas no Morro do Borel, na Tijuca, na Zona Norte do Rio.

Os sócios das empresas monitoradas levantaram suspeita porque tinham padrão de vida incompatível com a movimentação financeira das firmas, geralmente viviam em locais de baixa renda.

Num dos casos investigados, uma companhia recebeu 38 depósitos em espécie com valores entre R$ 50 mil e R$ 85 mil entre 1º de outubro de 2018 e 19 de março de 2019 – R$ 2.208.805 ao todo. Outra empresa teria recebido mais de R$ 3,5 milhões dos traficantes.

Por isso, a polícia pediu o bloqueio das contas bancárias de 8 empresas por onde circula o dinheiro sujo, além do sequestro de quatro imóveis e um veículo.

Dinheiro com cheiro de maconha

Ainda segundo a Polícia Civil, os depósitos chamaram atenção porque eram sempre feitos com notas de pequeno valor, mofadas, malcheirosas e úmidas, além de serem feitos em agências próximas às comunidades ou em localidades de rota de tráfico.

Lá atrás, a investigação começou após dois homens tentaram depositar, numa agência bancaria na Tijuca, R$ 99,6 mil em dinheiro que cheirava maconha. A gerência da unidade chamou a PM (Polícia Militar) naquele dia 28 de janeiro de 2019, os dois foram levados para delegacia e a partir daí a polícia começou a fazer o rastreio da origem do dinheiro.


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