O chefe de uma quadrilha especializada em furtar produtos de fazendas cultiva aproximadamente 500 hectares de soja.
O homem é identificado como Carlos Fischer, de 42 anos e é de Dourados – MS. Ele é acusado de levar máquinas, defensivos agrícolas e sementes.
O suspeito mora em uma casa na aldeia Jaguapiru, em Dourados e é casado com uma indígena. O mesmo mantém empresas de fachada.
Alguns de seus furtos aconteceram em propriedades rurais de Bonito, Jardim, Nioaque e Bodoquena.
Ele também está sendo acusado por crime ambiental, por conta dos agrotóxicos usados de maneira ilegal.
A Defron já recuperou caminhonetes, sementes agrícolas, maquinários, entre outros.
No dia 25 de fevereiro de 2021, o homem teve a sua prisão decretada e atualmente cumpre pena na Penitenciária Estadual da cidade.
As suas plantações estão localizadas na aldeia Bororó, na Jaguapiru e em Tey Kuê, em Caarapó.
Fischer atua em quase todo o estado de Mato Grosso do Sul e para não levantar suspeitas ele deixa os bens furtados em várias localidades, como em propriedades da família de sua esposa.
Fischer chegou a ser preso ano passado duas vezes, mas pagou fiança de R$ 21 mil e foi liberado.
O autor responde por organização criminosa e furtos, que ao todo somam 16 inquéritos.
Seu genro, Matheus Sobrinho, de 35 anos, foi detido junto com o sogro, porém pagou a fiança de R$ 10 mil. Ele foi apontado como especialista em remarcar chassi de veículos.