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Quarta, 03 de julho de 2024

Após ser baleado pela polícia, chefe da maior milícia do RJ morre

Ele estava na casa de parentes

12 de jun 2021 - 09h:46 Créditos: Roberta Ferreira
Crédito: Divulgação

Wellington da Silva Braga, conhecido como o Ecko, chefe da maior milícia em atividade do Rio de Janeiro, morreu nessa manhã (12) depois de ser preso dentro de seu reduto, uma casa de familiares dentro da comunidade das Três Pontes.  

Cujo nome é chamado de Operação Dia dos Namorados, foram aproximadamente seis meses de investigações.  

No final da tarde de quinta-feira (10), o delegado Rodrigo Oliveira deu o sinal verde para colocar o plano de captura em prática.

A quadrilha de Ecko domina boa parte da Zona Oeste e algumas regiões da Baixada Fluminense e explora diversas atividades nas comunidades.

O miliciano, que nunca foi policial, transformou-se no homem mais procurado do país desde que assumiu e expandiu os negócios de seu irmão, Carlos Alexandre da Silva Braga, o Carlinhos Três Pontes, morto em um confronto também com a Polícia Civil, em abril de 2017.

Inicialmente atuando nos bairros de Campo Grande, Santa Cruz, Cosmos, Inhoaíba e Paciência, na Zona Oeste, a então Liga da Justiça chegou ao seu auge em 2007, com assassinatos e controle econômico da região.

Na época, os chefes da milícia eram Ricardo Teixeira Cruz, o Batman; Toni Ângelo Souza Aguiar, o Toni Angelo; e Marcos José de Lima, o Gão, todos ex-policiais.

Com todos presos após operações em 2007 e 2008, a configuração da milícia mudou. Carlinhos Três Pontes passou a liderar o grupo. Diferente dos antecessores, ele era ex-traficante do Morro Três Pontes, em Santa Cruz e tornou-se o chefe do grupo até ser morto.

Nessa época, Ecko assumiu a liderança da Liga da Justiça. Atualmente, o nome do grupo faz referência ao líder: Bonde do Ecko.

Ecko herdou a missão de estreitar ainda mais os laços de milicianos e traficantes, primeiro com integrantes da facção Amigos dos Amigos (ADA), depois com os do Terceiro Comando Puro (TCP).

O Disque Denúncia oferecia uma recompensa de R$ 10 mil por informações que levassem ao miliciano.


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