Crédito: Divulgação Em Puerto Suárez, Bolívia, na estrada Bioceânica, a fila de caminhões só tem aumentado. Até ontem (11) tinha uma fila de 250 veículos, que iam para a fronteira de Corumbá. Hoje (12) faz cinco dias do bloqueio.
A manifestação é para chamar a atenção dos governantes, departamental e municipal para fazer alguma coisa sobre a saúde local, mais precisamente do hospital San Juan de Dios, em Puerto Suárez, o único que atende toda a região.
O Governo Federal, através do Ministério da Saúde, deve enviar um documento para ser avaliado pelos manifestantes sobre as reivindicações de ampliação e compra de equipamentos para o hospital San Juan de Dios.
Conforme o presidente do Comitê Cívico de Puerto Suárez, Humberto Miglino Rau, também é exigido que os representantes dos governos nacionais e departamentais venham à região para conhecer de perto o hospital e ver a real necessidade estrutural.
O hospital está sem condições de atender os pacientes com coronavírus. E o outro hospital mais próximo fica a 600 quilômetros de distância, em Santa Cruz de La Sierra.
Por isso muitos bolivianos vão de forma clandestina para o território brasileiro para serem atendidos na Santa Casa em Corumbá. A fronteira esta fechada há dois meses por causa desse vírus.
O bloqueio interno na Bolívia é por tempo indeterminado. A linha férrea também está bloqueada na fronteira.
