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Domingo, 22 de dezembro de 2024

PF apreende talheres de ouro e relógios em mansão de criminoso envolvido em lavagem de dinheiro

Investigados são suspeitos de esconderem origem ilícita de recursos através de transações comerciais, documentos falsos e investimento em empresas.

12 de ago 2022 - 09h:05 Créditos: G1
Crédito: Reprodução

A Polícia Federal apreendeu talheres banhados a ouro, relógios de marca, eletrônicos, entre outros objetos em uma mansão durante a operação "Espelho Branco 2", realizada na manhã desta sexta-feira (12) no Ceará. A ação cumpre 15 mandados de prisão temporária e de busca e apreensão para desmontar um esquema de lavagem de dinheiro de crimes envolvendo líderes de uma facção

Vídeos registrados pelos agentes mostram o momento que os policiais invadem a mansão de um dos alvos dos mandados. Até as 8h17 um homem foi preso.

No duplex amplo, com móveis planejados, duas piscinas e banheira de hidromassagem, os agentes apreenderam conjuntos de talheres banhados a ouro, dezenas de relógios de marca, eletrônicos e outros objetos.

Ao todo, são cumpridos nove mandados de Busca e Apreensão, seis mandados de Prisão Temporária, e mandados de Sequestro de Bens e Valores expedidos pela Justiça Federal, em domicílios investigados em Fortaleza (CE), Eusébio(CE), Aquiraz (CE), Itarema (CE), Santa Quitéria (CE), São Paulo (SP) e Maceió (AL).

Também foi determinado judicialmente o bloqueio de valores nas contas dos suspeitos, sequestro de imóveis de luxo e veículos em valores superiores a R$ 7 milhões.

Conforme a Polícia Federal, identificou-se durante a apuração uma teia criminosa com atuação dos investigados para ocultar origem ilícita de recursos através de transações comerciais com valores expressivos, entrelaçamento e confusão nos negócios; uso de documentos falsos e interpostas pessoas; reuniões de criminosos em hotéis e condomínios de luxo e investimentos em empresas com atos dos suspeitos que ostentavam riqueza de forma incompatível com qualquer atividade lícita.

De acordo com a PF, a partir da individualização da conduta e da colheita de indícios e provas na operação policial, os investigados poderão responder por lavagem de dinheiro, organização criminosa e tráfico de drogas, com penas de até 40 anos de prisão.

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