Crédito: Divulgação Os Campo Grandenses poderão presenciar uma chuva de meteoros na madrugada desta segunda-feira (12), e melhor, a olho nú, ou seja, sem necessidade de aparelhos astronômicos. O fenômeno, conhecido como Perseidas, é um dos mais aguardados no mundo. Ela recebe esse nome em homenagem ao herói grego Perseu. A aparição não é rara, mas em alguns anos não pode ser vista na capital sul-mato-grossense.
Embora os pontos brilhantes estejam visíveis desde o final de julho, o pico de atividade só ocorrerá entre os dias 12 e 13. Segundo Hamilton Corrêa, fundador do Clube de Astronomia Carl Sagan da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), o pico de visualização será das 3h às 5h (horário de MS). Ele comenta que neste ano, o Rio Grande do Sul será o único estado que não conseguirá ver a chuva.
O físico acrescenta que o fenômeno costuma causar divergência quanto à apreciação. “Ocorre com mais ou menos intensidade ao longo do ano, dependendo do mês. Alguns costumam gostar, outros não, eu gosto”. São aproximadamente 100 partículas de detritos espaciais por hora.
É importante lembrar que a visualização poderá sofrer interferência das condições climáticas, como formação de neblina ou tempo nublado. Para conseguir aproveitar a chuva, é recomendado, assim como em outras aparições astronômicas, procurar um local escuro, com um horizonte claro onde não tenha obstáculos ou prédios.
Nome - A chuva também é conhecida na crença católica como Lágrimas de San Lourenzo e acontece quando a terra passa pelos detritos deixados pela cauda do cometa Swift-Tuttle. Já o nome Perseida, tem origem da mitologia grega e diz respeito a um dos filho de Zeus, Perseu. A chuva de meteoros recebeu esse nome porque, durante o fenômeno, ela parece surgir da constelação de Perseus.
