Crédito: Ele foi ferroado na quarta-feira, durante uma pescaria / Reprodução/A Princesinha News Erasmo Luiz Portilho, pescador de Aquidauna, sofreu uma ferroada de peixe cachara no braço durante uma pescaria no distrito de Camisão nesta quarta-feira (10). Internado na Santa Casa de Campo Grande, o ferimento é considerado grave e o homem corre risco até de perder o braço.
O pescador primeiro foi levado ao Hospital Regional Dr. Estácio Muniz, em Aquidauana. No entanto, a unidade não teria capacidade de atender o caso e os médicos encaminharam Erasmo para a Capital. Ele continua com o ferrão no braço, inflamado e doendo, e aguarda cirurgia.
“O médico disse que ele corre risco de perder o braço e até a vida caso demore ainda mais. Não sabemos por que estão demorando tanto para retirar o ferrão do braço dele”, afirmou a cunhada da vítima ao site A Princesinha News.
Conforme o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de MS), a cachara é um peixe de corpo muito alongado, cabeça deprimida e focinho longo. O corpo é acinzentado e branco com faixas transversais escuras. Além disso, esta é uma das principais espécies comerciais da região pantaneira, muito apreciada na pesca esportiva.
O Jornal Midiamax solicitou informações do estado de saúde do paciente à Santa Casa de Campo Grande. Confira a nota na íntegra:
“A Santa Casa de Campo Grande informa que o paciente em questão foi atendido na manhã de ontem, 11/09/2025, às 10:41, tendo sido devidamente avaliado e internado. Foram prescritos todos os medicamentos necessários ao seu quadro clínico, incluindo analgésicos e antibióticos, conforme protocolo médico. A intervenção cirúrgica indicada não se caracteriza como emergência, uma vez que o paciente não apresentava risco iminente de morte.
No entanto, diante da urgência do caso, o procedimento foi programado para ser realizado na data de hoje, 12/09/2025. Devido à atual superlotação do hospital, seguimos aguardando a disponibilidade para a realização do procedimento. Ressaltamos que o paciente permanece sob cuidados médicos contínuos, com medicação adequada, avaliação clínica regular e monitoramento constante dos sinais vitais. No momento, encontra-se estável e sem alterações que representem risco à vida”.
