
No Hospital Geral de Walford, na Inglaterra médicos constataram que mesmo depois de aproximadamente um mês da morte de um paciente com covid-19, o vírus foi detectado no pulmão do homem.
Na edição desta quinta-feira (12) do quadro Correspondente Médico, do Novo Dia, o neurocirurgião Fernando Gomes comentou sobre a capacidade de sobrevivência do vírus e o risco de infecção para outras pessoas em contato com mortos.
"Isso merece nossa atenção especial e até que seja aberta uma linha de pesquisa para investigar. O coronavírus provoca um balanço nas estruturas da medicina porque faz com que prestemos atenção em coisas que antes estavam passando de forma normal. Talvez a pessoa morra de outra doença viral e não vamos atrás para verificar se existia ainda o vírus viável depois de tanto tempo e, provavelmente, a resposta será sim. Mas não necessariamente a pessoa que teve contato com o corpo vai pegar o coronavírus."