Hoje (12) o ministro da Economia, Paulo Guedes, falou que se houver uma segunda onda da pandemia do coronavírus o auxílio emergencial será prorrogado por mais alguns meses, será "uma certeza". Segundo ele, este não é o "plano A" do governo, mas a medida pode ser tomada como forma de "reagir".
Muitos trabalhadores foram afetados pela covid-19 e este beneficio é para amenizar um pouco as perdas. Os pagamentos começaram a ser feitos em maio. O valor, no início, era de R$ 600, mas passou para R$ 300 nas últimas parcelas.
“Existe possibilidade de haver uma prorrogação do auxílio emergencial? Aí vamos para o outro extremo. Se houver uma segunda onda de pandemia, não é uma possibilidade, é uma certeza. Nós vamos ter de reagir, mas não é o plano A. Não é o que estamos pensando agora”, disse Guedes em evento promovido pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
No evento, o ministro falou sobre as estratégias e desafios para a economia nos próximos meses. Segundo Guedes, o governo terá gastado ao final de 2020 mais de R$ 600 bilhões, ou 10% do PIB, para auxiliar os desassistidos e combater os efeitos da pandemia no emprego e na renda.