Crédito: Divulgação A babá de Henry Borel, Thayná de Oliveira Ferreira, prestou novo depoimento na 16ª DP (Barra da Tijuca), zona oeste do Rio de Janeiro, na segunda-feira (12).
Desta vez, a ex-funcionária da casa de Monique Medeiros e do Dr. Jarinho disse que encontrou a ex-patroa dias após a morte do menino e pediu que ela não contasse nada à polícia sobre as agressões que o menino sofria pelo padrasto.
De acordo com o depoimento, a babá diz que foi chamada por Thalita, irmã de Jarinho, para ir ao escritório do advogado do casal, André França e que chegando lá, encontrou Monique.
A mãe de Henry então teria dito que, se Thayná fosse chamada para depor, que era pra dizer que “nunca havia visto nada, que nunca havia ouvido nada e que era para apagar todas as mensagens”.
A babá disse que se sentiu intimidada porque Monique falou de forma “impositiva” e que apenas as duas estavam na sala naquela hora.
Em seguida, o advogado que defende Jairinho, André França, chegou à sala e insistiu para que ela concedesse entrevista para uma emissora de televisão e ela concordou.
França chegou com as perguntas que a babá deveria responder e com as respostas prontas.
“Vão te perguntar sobre a relação entre Jairinho e Henry e você vai dizer que é boa, né?”, teria dito o advogado.
Dias depois da entrevista, Thayná foi novamente procurada pela irmã de Jairinho. No encontro, Thalita pediu para a babá contar para ela o que sabia sobre as agressões, mas não a deixou concluir.
Foi então que Thalita disse para Thayná que ela não poderia ser “juíza do caso do irmão dela” e que “menos é mais”.
Thalita também perguntou se a babá tinha mensagens salvas no celular e disse que Monique havia apagado as conversas entre as duas.
Thayná falou que não tinha o costume de apagar, mas que já havia excluído as mensagens entre ela e os patrões do aparelho.
Ao ser questionada porque mentiu no primeiro depoimento, Thayná afirmou que sentiu medo, por ter visto o que Jairinho fez com o enteado, ficou com receio de algo acontecer com ela ou com sua mãe, que ainda trabalha para a família do vereador.
