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Segunda, 09 de junho de 2025

Azambuja redobra pressão no governo federal por relicitação da Malha Oeste

Governador disse que espera o lado prático do discurso que o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, fez quando veio ao Estado mês passado

13 de set 2022 - 09h:29 Créditos: Correio do Estado
Crédito: Gerson Oliveira

O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, afirmou ontem segunda-feira (12) que a pressão pela relicitação das ferrovias ligadas à Malha Oeste foi redobrada. 

Azambuja foi taxativo ao informar que está à espera do lado prático do discurso que o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, fez quando veio ao Estado mês passado.

A expectativa é de que o anúncio da relicitação aconteça ainda esse mês. 

Para o governador, a Malha Oeste é fundamental para a logística do Estado e a relicitação tornará o cenário econômico futuro mais próspero e competitivo. 

“O ministro esteve aqui e disse a todos que esses processos estavam bem adiantados. Agora, nós estamos intensificando a pressão em Brasília”, disse Azambuja.

A pressão do governador se justifica pela precariedade que hoje passa os 1.923 km de ferrovias da Malha Oeste. 

A Rumo Logística – empresa que administra a ferrovia – não faz manutenção desde 2018 e, em agosto, foi multada em R$ 1 milhão após a auditoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), ratificada pelo Tribunal de Contas da União (TCU). 

Para piorar a situação, a concessionária já acumula multas superiores a R$ 36 milhões e teve o nome incluído na dívida ativa da União, que é a “Serasa” do setor público.

A ferrovia fica sob a batuta do governo federal e hoje a situação é de abandono. 

A ANTT tinha 167 processos administrativos abertos por irregularidades contra a Rumo Logística – ou Rumo Malha Oeste - na manutenção da ferrovia, que liga Corumbá a Mairinque (SP).

Uma fiscalização da autarquia apontou que, entre Campo Grande e Corumbá, há 523 pontos que descumprem normas de segurança, com 21.245 locais com 2 a 11 dormentes estragados em sequência, “o que se trata de um enorme risco à segurança do tráfego de trens”, de acordo com relatório da agência. 

Há, ainda, sete locomotivas e 386 vagões que não mais poderão ser recuperados.

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