
A comunidade do Terra Indígena Pirajuí, em Paranhos, que faz divisa seca com Paraguai, passar por um momento crítico de segurança interna. A superintendência da Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) na região sul do Estado recebeu o alerta para o processo democrático que vem se desenhando nos últimos meses, após os 2 mil moradores rejeitarem a gestão do atual capitão Máximo Velasquez.
Uma parte da comunidade quer uma nova eleição interna, o que é rejeitado pela liderança que está há três anos na função de cacique. Uma nova eleição foi marcada para o próximo domingo (17), na escola indígena Adriano Pires, a partir das 8h.
O MPF (Ministério Público Federal), a PF (Polícia Federal), a PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul) e a Força Nacional foram acionados para acompanhar de perto a situação nos próximos dias, já que o local está perigoso e há denúncia de indígenas armados.

“Sabemos e está bem claro que na Constituição de 1988, garantem a comunidade essa autonomia de suas organizações próprias que devem ser ouvidas e respeitadas. Por esse motivo, a maiorias da comunidade decidiu de que quer a eleição, e queremos que as instituições responsáveis marquem presenças neste dia para acompanhar esse processo, assegurando que seja democrático e pacífico”, disse um dos candidatos na eleição, Darci Duarte. - CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS