Postos de gasolina de Curitiba e do interior do Paraná voltaram a aumentar o preço da gasolina em até 20 centavos por litro, rompendo a trégua desde a redução do ICMS nos combustíveis. Isso representa cerca de 4% em cima do valor médio de R$ 5 por litro do combustível.
O reajuste da gasolina nas bombas também foi observado na Região Metropolitana do Recife – Olinda e Camaragibe, por exemplo – onde o preço subiu aproximadamente 9% (8,93%).
Em Feira de Santana, na Bahia, novos valores também foram repassados ao consumidor.
O litro mais barato da gasolina comum no município baiano custava em média R$ 4,92. Atualmente, os valores estão acima de R$ 5, e, em alguns, postos subiu uma média de R$ 0,60 por litro do combustível.
Se o preço da gasolina voltou a subir novamente agora, durante a eleição presidencial, imagina depois do segundo turno, quando termina o “período especial” do ICMS reduzido.
Em 31 de dezembro próximo, essa redução do ICMS perde validade e os combustíveis retomarão os aumentos de acordo com a cotação internacional do petróleo e a variação cambial do dólar.
O presidente cessante Jair Bolsonaro (PL) vem usando a redução no preço da gasolina, álcool, diesel e gás de cozinha como bandeira em busca pela reeleição.
Bolsonaro vem mentindo na propaganda eleitoral no rádio e na televisão ao afirmar que o Brasil tem a gasolina mais barata do mundo.
Antes deste novo aumento, a gasolina brasileira era a trigésima mais cara do mundo [veja abaixo o ranking em real, da Global Petrol Prices]. Os valores são de segunda-feira, dia 10 de outubro: